Sábado, 18 Mai 2024

Candidatura de Rose de Freitas esquenta clima interno no PMDB

Candidatura de Rose de Freitas esquenta clima interno no PMDB

A força da candidatura de Rose de Freitas à presidência da Câmara dos Deputados só será avaliada no próximo dia 4 de fevereiro, quando for realizada a votação. Mas, mesmo que Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) confirme o favoritismo, a entrada de Rose no páreo já serviu para movimentar internamente a bancada.



Esta semana, a cúpula do partido entrou em cena para negociar a liderança do partido na Câmara dos Deputados, um rodízio no cargo e outros espaços de destaque no Legislativo são a estratégia usada, segundo o jornal Valor Econômico desta segunda-feira (21), para tentar garantir a unidade da bancada. Concorrem à liderança do partido na Câmara os deputados Eduardo Cunha (RJ), Osmar Terra (RS) e Sandro Mabel (GO).



De olho na liderança, Cunha se afastou de Henrique Eduardo Alves e hoje é um dos maiores incentivadores da campanha de Rose de Freitas. O favoritismo de Henrique Alves, segundo o Valor Econômico, ainda não correria riscos, mas a entrada de Rose rachou a bancada e a preocupação da sigla agora é de garantir a unidade para o caso de vitória do deputado potiguar.



Se Cunha apoia Rose, Mabel é o principal cabo eleitoral de Henrique Alves. O deputado do Rio de Janeiro quer ser o primeiro no rodízio de lideranças, mas Mabel discorda.



Dentro do PMDB, a campanha de Henrique Alves parece não ter sido abalada, apesar do racha interno. Mas o restante do plenário vive um momento de incerteza. Se Henrique Alves tem o apoio das lideranças, Rose de Freitas é a preferida do baixo clero. Para deixar a situação ainda mais embolada, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) corre por fora e sua candidatura é vista como uma ferramenta de fortalecimento do projeto socialista para 2014, com Eduardo Campos (PSB-PE) na corrida presidencial.



Para alguns observadores, as chances de Henrique Alves estão em ele conseguir matar o pleito no primeiro turno. O que vai mostrar que as denúncias que se proliferaram contra ele na Casa, não pegaram entre os deputados. Mas se ele tiver que disputar o segundo turno, a coisa pode mudar de figura, já que haveria um acordo de bastidores de apoio mutuo entre Rose e Delgado.



 

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