Candidatura tucana ao Senado pode garantir palanque de Aécio Neves no Estado
A possibilidade de o PSDB lançar uma candidatura ao Senado no Estado com o coronel Sérgio Aurich vem ganhando força dentro e fora do partido. O entendimento de algumas lideranças é de que apenas a candidatura ao governo com o ex-prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, não sustentaria o palanque do presidenciável tucano Aécio Neves no Espírito Santo.
Com uma candidatura ao Senado, o senador mineiro teria uma janela para sua campanha no Estado. A discussão que se faz no ninho tucano agora é sobre até onde iria a influência do ex-governador Paulo Hartung no partido. A ida de Paulo Ruy Carnelli para o partido e posteriormente seu retorno à presidência da Cesan, encontraram resistências de parte da militância.
Esse seria o primeiro indício da diminuição dessa interferência. O grupo do ex-governador ainda tentou barrar a candidatura de Aurich, primeiro tentado emplacar o nome do tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas para a disputa e posteriormente cogitando lançar a ex-deputada federal Rita Camata para a empreitada.
Mas nenhum dos dois parece disposto a enfrentar uma eleição tão complicada. Luiz Paulo parece determinado a disputar a vaga de deputado federal e Rita Camata atua na campanha de Aécio Neves e depois do desempenho de 2010, não estaria disposta a entrar na eleição.
O entendimento no ninho tucano é de que o partido precisa se fortalecer na disputa proporcional para buscar sustentação da sigla no jogo político do Estado. Dentro desta estratégia de resgate do capital político, o nome de Aurich ganhou força porque representa uma novidade na disputa ao Senado, com legitimidade para encampar o discurso da segurança. Além disso, sua entrada no pleito cumpre o compromisso com a nacional de garantir o palanque de Aécio Neves com um peso que lhe dê sustentação, deixando as demais lideranças livres para a disputa proporcional.
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