Domingo, 28 Abril 2024

Casagrande conversa com Eduardo Campos, mas não muda posição sobre 2014

Casagrande conversa com Eduardo Campos, mas não muda posição sobre 2014

No site da Revista Época, o governador Renato Casagrande ganhou  destaque por sua tentativa de criar um palanque sem oposição para a disputa à reeleição em 2014. Segundo o colunista Felipe Patury, Casagrande estaria tentando acomodar em seu palanque tanto a candidatura do presidente de seu partido, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, quanto da presidente Dilma Rousseff, graças à manutenção da aliança com PT e PMDB.



Antes dessa nota, a mesma coluna havia alertado para um possível golpe interno na candidatura de Eduardo Campos, com a tentativa não só de Casagrande, mas também do governador do Amapá, Camilo Capiberibe, em abrir o palanque para a presidente Dilma Rousseff. O governador do Ceará, Cid Gomes, com o apoio do ex-ministro Ciro Gomes, também já havia declarado sua insatisfação com as movimentações de Eduardo Campos.



Mas se no Nordeste, onde o grupo do ex-presidente Lula tem força eleitoral, um palanque independente dos governadores até pode ser viável, no caso do Espírito Santo, dificilmente o governador Renato Casagrande vai conseguir manter aberto o espaço para os dois presidenciáveis.



A derrota de Dilma no Estado, em 2010, forçaria o PT a criar um palanque reforçado para a presidente no Estado, já que a eleição do próximo ano aponta para uma conjuntura bem diferente da que figurou na disputa de 2010. Segundo a Época, o governador Casagrande estaria procurando ainda o apoio do PSDB, que teria como presidenciável o senador mineiro Aécio Neves e, até da Rede Sustentabilidade, que busca a viabilização do palanque de Marina Silva para 2014.



Com uma eleição difícil pela frente, o eleitorado do Espírito Santo se tornará importante e um palanque que abrigue Marina Silva, segunda colocada nos primeiros levantamentos para a eleição presidencial, inviabilizaria por completo a presença de Dilma.



Casagrande tenta costurar as alianças do Estado de forma independente das movimentações nacionais, mas outros atores políticos veem na discussão nacional uma forma de disputa de espaço político no Estado. O próprio ex-governador Paulo Hartung (PMDB) poderia estar em um palanque alternativo, como candidato ao Senado e fortalecido pela chapa com o senador Ricardo Ferraço (PMDB) e o PT puxando a candidatura ao governo.



No mesmo sentido, o senador Magno Malta (PR) tenta erguer um palanque alternativo ao governo do Estado para sustentar a candidatura de Dilma. Como trunfo, ele tem sua atuação na eleição de 2010 em favor da candidatura da presidente no segundo turno, enquanto Casagrande e Hartung se mantiveram neutros.

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