Domingo, 28 Abril 2024

Casagrande deve apoiar Eduardo Campos para a presidência em 2014

Casagrande deve apoiar Eduardo Campos para a presidência em 2014

O governador Renato Casagrande sinaliza apoio à candidatura do presidente do PSB Nacional, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que busca musculatura para uma candidatura à Presidência da República em 2014. 

 
A candidatura de Campos pode trazer reflexos nas articulações eleitorais do Espírito Santo e deve influir na composição do palanque de reeleição do governador Renato Casagrande. O PSB tem como base de seu palanque a aliança com o PT e o PMDB, e apesar de parlamentares petistas defenderem a permanência no grupo do governador, a pressão das nacionais pode mudar essa movimentação. 
 
Isso porque o cenário nacional aponta hoje para pelo menos quatro palanques: o da presidente Dilma Rousseff (PT), o de Eduardo Campos (PSB), o de Aécio Neves (PSDB) e o de Marina Silva, da Rede. Esses quatro nomes têm condições de dividir os votos do eleitorado, por isso, as nacionais devem forçar suas lideranças locais a erguer palanques fortes para seus presidenciáveis. 
 
Essa variável pode fazer com que o PT necessite de um palanque próprio para garantir o espaço de Dilma no Estado. Como a presidente não teve um desempenho satisfatório na disputa de 2010, esse espaço se torna ainda mais necessário para 2014. 
 
Aécio Neves precisa aparar arestas internas para garantir um palanque que nem ele demonstra firmeza e levantar sua candidatura. Mesmo assim, o PSDB local já tomou as providências necessárias, evitando cargos no primeiro escalão do governo do Estado.
 
A maior dificuldade para Marina Silva este ano é a de conseguir registrar seu partido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em outubro. A ex-ministra tem um capital de 20 milhões de votos. Em 2010, a presidenciável, na época no PV, saiu vitoriosa da disputa pela presidência em Vitória, o que também traz expectativas para a atuação da Rede nas articulações de 2014. 
 
O PT pleiteia a candidatura ao Senado em 2014, no palanque de Casagrande. Mas se a conjuntura mudar, o partido pode cobrar um palanque próprio para Dilma no Espírito Santo também. Se o racha se der no âmbito presidencial, vai ficar a dúvida sobre quem ficará no palanque de Casagrande e quem vai procurar outros caminhos.

Veja mais notícias sobre Política.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Domingo, 28 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/