Sábado, 18 Mai 2024

Casagrande: ???Só vou me posicionar sobre as eleições em maio do ano que vem???

Casagrande: ???Só vou me posicionar sobre as eleições em maio do ano que vem???

Pela primeira vez desde o início do debate eleitoral, o governador Renato Casagrande falou sobre a possibilidade de reeleição no pleito de 2014. O socialista declarou que vai se manifestar publicamente sobre as eleições apenas em maio do próximo ano. Ele defendeu a manutenção da unidade política do Estado e afirmou que pode “ajudar” o PSB capixaba nas conversas com outras siglas.



Em entrevista concedida durante café da manhã com jornalistas, nesta sexta-feira (20), Casagrande criticou a antecipação do debate eleitoral e justificou a postura de neutralidade em relação às movimentações políticas do presidenciável socialista, o governador de Pernambucano, Eduardo Campos. “Desde outubro de 2012, quando acabou o último pleito, a eleição nacional não saiu mais de pauta. A antecipação não pode prejudicar o andamento do governo”, afirmou.



De acordo com o socialista, a postura teve o objetivo de defender o governo e preservar a harmonia junto à base aliada – sobretudo, a manutenção da parceria com o PT e o PMDB. Casagrande espera repetir o palanque com 16 siglas, apesar de admitir que “qualquer cenário hoje pode se desmanchar” de uma hora para outra: “todas as possibilidades estão colocadas, por isso, só vou me posicionar sobre as eleições em maio do ano que vem”.



Mesmo com o “adiamento” do anúncio de uma possível candidatura à reeleição, o governador disse que o presidente do seu partido, o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Carlos Cicillioti, vai conversar com todas as siglas. Ele não descartou que pode ajudar nesse diálogo com os aliados, mas só deve bater o martelo sobre a formação das chapas majoritárias (governador e senador) e proporcionais (deputados estadual e federal) às vésperas da realização das convenções partidárias, que têm de ocorrer até o mês de junho.



Enquanto isso, Casagrande pretende investir na condução do governo. Segundo ele, a possibilidade de reeleição caminha junto com a avaliação da gestão. “Não vamos deixar que a eleição prejudique o governo. Só pode pensar em reeleição quem tem resultado”, disse. Levando em consideração a divulgação recente da pesquisa CNI/Ibope, que aponta um crescimento de 20 pontos percentuais na aprovação do governo desde a última, realizada em julho passado, logo após os protestos de rua, o governador trilha o caminho natural à reeleição.



No entanto, o mercado político considera o cenário eleitoral de 2014 ainda indefinido. Exemplos não faltam, como ocorreu no pleito anterior, quando o hoje governador foi beneficiado por uma manobra que forçou a retirada da candidatura do então-vice-governador, hoje senador Ricardo Ferraço (PMDB), no palanque governista. O ex-governador Paulo Hartung (PMDB) surge como outra sombra para o projeto de reeleição do socialista.

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