Quarta, 24 Abril 2024

Casagrande sugere união dos poderes e coordenação central para enfrentar Covid-19

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Hélio Filho/Secom
O governador Renato Casagrande (PSB), um dos três do País que falaram na videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (21), ressaltou que no momento atual o mais importante é salvar vidas e disse ser necessária uma coordenação central para enfrentar o problema. Casagrande destacou que é preciso unir todos os níveis da administração pública no enfrentamento do coronavírus.

Sete dias depois de pedir a um grupo de empresários para "jogar pesado" com os governadores, o presidente, em clima bastante ameno, acertou uma ajuda financeira aos estados da ordem de R$ 60 bilhões para fazer frente à crise causada pela pandemia.

A maioria dos governadores concordou, em reunião preparatória realizada na véspera do encontro desta quinta-feira, com o veto de Bolsonaro à autorização de aumento para algumas categorias de servidores públicos até o final de 2021, e com pedido ao governo federal de que a liberação dos créditos seja feita com rapidez.

O segundo a falar, depois do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), Casagrande afirmou que a crise provocada pela pandemia do coronavírus é de médio e longo prazos e anunciou uma perda de receita em torno de 25% a 30%.

Para o governador, no momento em que vidas são ceifadas, é necessária uma coordenação central de enfrentamento do problema, elogiando a decisão do governo federal de buscar o entendimento. O programa, além da ajuda financeira, envolve a suspensão da dívida de estados e municípios até dezembro deste ano.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou em seu rápido discurso que o programa de ajuda a estados e municípios foi construído no Congresso Nacional, ressaltando o clima de harmonia entre os poderes, mesmo tom da fala do presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP), que se estendeu por mais de 20 minutos.

O presidente Jair Bolsonaro prometeu sancionar o projeto de socorro e disse: "O motivo dessa pauta é falar para os senhores porque temos que trabalhar em conjunto, a sanção de um projeto [de socorro] que é uma continuidade de outras leis, há pouco aprovadas, de um auxílio, um socorro aos governadores, também acessível a prefeitos, de aproximadamente R$ 60 bilhões".

De acordo com Bolsonaro, congelar reajustes na remuneração de todos os servidores públicos até o fim do ano que vem é o "remédio menos amargo" para o funcionalismo, "mas é de extrema importância para todos os 210 milhões de brasileiros".

Além dos governadores, participaram do encontro virtual, segundo a agenda divulgada pelo Palácio do Planalto, os ministros Paulo Guedes (Economia), Fernando Azevedo (Defesa), Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral).

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