Cenário eleitoral pressiona PT a lançar candidatura e PSDB a recuar
PT e PSDB vivem situações complicadas para acomodação na eleição deste ano no Estado. Ambos pressionados pela necessidade de criar condições para que seus presidenciáveis façam campanha no Espírito Santo, procuram o melhor caminho eleitoral, o que nos dois casos requer sacrifícios de seus filiados.
O PT se vê diante da possibilidade de ter de erguer um palanque próprio para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Embora ainda alimente a expectativa de o ex-governador Paulo Hartung vir a puxar o palanque presidencial, compondo com o PT na disputa ao Senado, com o ex-prefeito de Vitória, João Coser como candidato.
Os movimentos do ex-governador, porém, se afastam cada vez mais do PT. Por isso, o partido pode ter de ir sozinho para a eleição. O nome de Coser é o mais cotado para puxar o palanque. Mas há discussões internas tentando levar outras lideranças a assumir a candidatura.
Mas dificilmente algum dos nomes cogitados assumirá a tarefa de puxar o palanque ao governo. O ex-prefeito de Cariacica Helder Salomão tem uma candidatura em ritmo adiantado a deputado federal. A deputada Iriny Lopes também tem seu planejamento para a disputa a reeleição à Câmara, assim como Perly Cipriano, que trabalha sua candidatura à Assembleia.
Já o PSDB vive uma situação contrária, porém, muito complicada também. O partido lançou a candidatura do ex-prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, mas como as negociações com o palanque do ex-governador Paulo Hartung avançam, o partido pode ter de desistir da candidatura própria.
Balestrassi ainda tenta manter sua candidatura, mas no ninho tucano não vem encontrando apoio para sustentar seu palanque. O partido está divido entre fechar um acordo com Hartung ou Casagrande, alinhavado pelo presidenciável tucano Aécio Neves com o também candidato a presidente, pelo PSB, Eduardo Campos.
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