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Chapa de deputados estaduais do PCdoB se arma para fortalecer Givaldo Vieira

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) do Espírito Santo chegará à disputa deste ano com uma bandeira diferente. A renovação da política no Estado é o principal slogan apresentado pelo partido, que tem como prioridade eleger o seu atual presidente, Givaldo Vieira, à Câmara dos Deputados.

O partido formaliza, assim, uma chapa que contém mais de 60 nomes para a disputa de deputado estadual. Há cerca de um ano, quando começou a amadurecer a participação no processo eleitoral, o PCdoB definiu um alinhamento para que não apresentasse apenas pessoas que têm e tiveram mandato ou que conquistaram um desempenho alto em disputas eleitorais.

A intenção foi montar uma chapa com um grupo homogêneo. A construção e levantamento dos nomes aconteceram do sul ao norte do Estado, reunindo nomes com representatividade em município, região ou até no Estado todo.

Entre os candidatos, estão Humberto Mileip, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol); Edson Gomes, que faz parte do Sindieducação; o radialista Cirilo de Tarso, de Colatina; Siegmund Berger, de Afonso Cláudio; o ex-prefeito Henrique Vargas, de São Gabriel da Palha; Aloísio Lula (Lulinha), de Pinheiros; Nego da Pesca, da Serra; Pearly Candotti, de Vila Velha; Marcinho, da banda Casaca; Zé Lima, de Itapemerim; e Geiza Pinheiro, representante do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindisaúde) em Linhares. 

Segundo o vice-presidente do Sindipol e dirigente estadual do PCdoB, Humbero Mileip, a filiação de Givaldo, depois de anos de militância no PT, fortaleceu ainda mais o partido, tendo participação ativa na chegada dos candidatos em potencial. “O Givaldo é o nosso candidato a deputado federal. O nosso grupo vai trabalhar para reelegê-lo, não tenha dúvida”. Imagine que a nossa chapa faça 100 mil votos, o que nós podemos transferir de voto pro Gilvado. Quer dizer, é um grupo que tem como ajudar muito na reeleição dele”, frisou o pré-candidato. 

Humberto também destaca que a ideia do partido é não coligar, para que tenha chances de fazer um até dois deputados e dar chance e permitir um ambiente que estimule os pré-candidatos. “Todas as coligações e todos partidos possuem nomes relevantes, seja de quem tem mandato ou já foi testado. Quando você pensa em coligar com alguém que teve um desempenho bom, gera um desestímulo para o grupo. E esse desestímulo pode aparecer de várias formas, na baixa votação para o partido e, inclusive, no empecilho para levantar novas ideias e práticas para discutir o novo”, ressaltou o pré-candidato. 

Renovação

A ideia é representar a renovação no pleito, com lideranças que não tiveram mandatos nem possuem vícios políticos. “A gente tem mais chance de levantar discussões sobre novas de práticas políticas e de outros tipos de atuação e lutas. As representações que nós temos, com mandato, a própria população mostra que não está satisfeita”, destaca Humberto, afirmando que é grande a expectativa para a definição dos 60 nomes da chapa.

Para o dirigente sindical e partidário, a maioria da população quer pessoas que façam diferente e cumpram o papel de fiscalização do governo do Estado, que é um dos pontos importantes e fundamentais dessa renovação.  “Quem está na Assembleia hoje não realiza uma atuação fiscalizatória efetiva”, critica Humberto.

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