Sábado, 18 Mai 2024

Classe política de olho nas articulações finais entre PR e PDT

Classe política de olho nas articulações finais entre PR e PDT
Definidos os principais palanques eleitorais para a disputa estadual deste ano, o interesse da classe política agora se volta para as articulações entre PDT, de Sérgio Vidigal, e o PR, de Magno Malta. Pela manhã desta terça-feira (1),  o quadro era de indefinição. Malta e Vidigal são amigos de longa data, mas é a busca pela melhor acomodação que os aproxima nesse processo. 
 
O PR, que deixou em sua convenção a dúvida sobre o caminho a seguir, teria o espaço para a disputa ao Senado no palanque do governador Renato Casagrande. O PSB, realizou a convenção no sábado (28), mas só homologou a candidatura de Casagrande, deixando a vaga ao Senado e a vice-governadoria em aberto. 
 
O PMDB havia prometido a vice ao PDT, mas com a costura com o PSDB, que deu a vaga de vice de Paulo Hartung ao tucano César Colnago, a porta foi fechada aos pedetistas. Se o partido insistir na presença na chapa majoritária teria duas opções: fechar com o PT, que tem Roberto Carlos na disputa ao governo e João Coser ao Senado (mas não fechou a vaga de vice) ou fechar o acordo com o palanque próprio do PR. Independente dessa decisão, o PDT fechou a proporcional com o PT.
 
A expectativa no último sábado era de que o PR realizasse a convenção e fechasse o acordo com o palanque palaciano. Mas o senador Magno Malta preferiu não encerrar as possibilidades de ele disputar a candidatura como força alternativa ao governo. 
 
Com o PMDB, o partido não vai se alinhar, como Malta não se aproxima do PT em nível nacional, também não fecha com o partido no Estado. Neste sentido, tem duas alternativas: ou confirma o apoio à reeleição de Casagrande ou lança a candidatura de Malta, uma vez na disputa, o senador teria condições de levar a eleição para o segundo turno e despolarizaria a disputa entre Casagrande e Hartung.
 
Nacionalmente, PR e PDT estão distantes. Partido de Malta fará campanha nacional para Pastor Everaldo (PSC) e Vidigal, por decisão da nacional, vai fazer campanha para a presidente Dilma Rousseff. A definição pode sair a qualquer momento, mas a expectativa é de que as costuras continuem até sábado (5), quando termina o prazo para o registro das candidaturas. 

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