Quinta, 18 Abril 2024

Com Amaro, cenário de pré-candidatos em Vitória será definido em março

Com Amaro, cenário de pré-candidatos em Vitória será definido em março

Guardada a sete chaves, mas seguindo a estratégia montada em 2019 e com base em pesquisas realizadas ao longo desse período, a pré-candidatura à Prefeitura de Vitória do deputado federal Amaro Neto (Republicanos) deverá ser anunciada no mês de março, segundo informações que circulam nos meios políticos. Com mais esse pretendente, fica completo o cenário para as eleições de outubro deste ano na capital do Estado, com 10 concorrentes. 


Além de Amaro Neto, fazem parte da relação de nomes André Moreira (Psol), Jackeline Rocha (PT), Mazinho dos Anjos Anjos (PSD), Cleber Felix (PP), Nylton Rodrigues (Novo), Capitão Assumção (PSL), Fabrício Gandini (Cidadania) e ainda Sérgio Sá, indicado nas prévias do PSB contestada por Sergio Majeski, o que poderá alterar o quadro, inclusive com a entrada de Roberto Martins (Rede).


Mais votado nas eleições de 2018, ultrapassando os 180 mil votos, Amaro Neto cumpre o primeiro mandato de deputado federal no mesmo molde da velha política, mas, de outro lado, busca melhorar o conhecimento sobre temas político-administrativos, justamente a barreira maior para o seu crescimento eleitoral nas classes A e B. Ele domina as camadas sociais C e D, principalmente por meio do seu programa de TV com pautas policiais. 


Como essa pré-candidatura, o quadro que se confirmará a partir da próxima semana mostra nomes alinhados à direita, muitos sem chance de alcançar o segundo turno, segundo os meios políticos, que sinalizam a definição em Vitória em torno de Amaro Neto, Fabrício Gandini e Sergio Majeski, este se conseguir legitimar a candidatura. 


Majeski foi preterido nas prévias do PSB realizadas no último dia 17, na Câmara de Vitória, por 60 votos a dois, em votação amplamente contestada com denúncias de manipulação e ameaça de solução via Justiça eleitoral. Tem contra ele, a postura de independência no mandato de deputado estadual e a influência do prefeito Vitória, Luciano Rezende, mentor da pré-candidatura de Fabrício Gandini, que pressiona o governador Renato Casagrande (PSB) a apoiá-lo. O prefeito apela para a aliança do PSB com o Cidadania, antigo PPS.  


Duas vertentes surgem para a reta final: caso Majeski consiga entrar na disputa, haverá uma polarização entre os dois campeões de votos nas eleições de outubro de 2018. Amaro Neto (PRB), eleito para a Câmara dos Deputados com 181 mil votos, e Sergio Majeski, reeleito para a Assembleia Legislativa com mais de 47 mil votos. Com Majeski de fora da disputa, a decisão ficará entre Amaro e Gandini. 

 

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