Sábado, 18 Mai 2024

Com aval de Temer, PMDB deve apostar na candidatura de Ricardo Ferraço ao governo

Com aval de Temer, PMDB deve apostar na candidatura de Ricardo Ferraço ao governo
As lideranças capixabas em Brasília confirmam a movimentação do PMDB nacional que estaria decidido a emplacar a candidatura do senador Ricardo Ferraço ao governo do Espírito Santo. Caso se confirme a candidatura do senador, o cenário eleitoral capixaba muda significativamente. 
 
O movimento de articulação, que vem sendo encabeçado pelo vice-presidente da República Michel Temer, tenta atrair para a composição o PT. Ao colocar o nome na disputa, com o apoio da nacional, Ricardo diminui os problemas para lançar sua candidatura. O peso trazido pela movimentação de Temer dificulta a "rebelião" da base de deputados estaduais por causa da verticalização da decisão.
 
O senador sai beneficiado em seu projeto, já que desde o ano passado ele vem tentando viabilizar sua candidatura, mas vem encontrando resistência dentro do próprio partido, já que os deputados estaduais querem acomodação proporcional. 
 
A candidatura de Ricardo também atende a essa movimentação da nacional para pressionar o governo federal. O partido desistiu de cobrar novos ministérios, mas, em troca da trégua, deve exigir apoio nas candidaturas estaduais. 
 
A dificuldade que Ricardo teria pela frente seria tirar o PT do palanque do governador Renato Casagrande. Rui Falcão, presidente nacional do PT que recentemente veio ao Estado e mostrou satisfação com a aliança que vem sendo costurada no palanque palaciano, deixou transparecer que uma candidatura peemedebista poderia fazer o partido reconsiderar o cenário no Estado.
 
Mesmo sendo considerado um candidato com menor densidade eleitoral, o senador, mesmo que saia derrotado do processo deste ano, se fortalece na disputa à reeleição em 2018. 
 
Se por um lado a entrada da nacional no processo ajuda Ricardo Ferraço a levar à frente seu projeto, prejudica os planos do ex-governador Paulo Hartung. Ele estaria de olho na disputa ao Senado, mas em uma movimentação deste porte, o partido não teria condição de sair com chapa puro sangue. O PMDB teria que reservar a vaga ao Senado ao PT, especificamente para João Coser.
 
A nacional petista quer aumentar a bancada no Senado, e um movimento que vinha sendo discutido nos bastidores pode não vingar com a candidatura de Ricardo. O presidente regional do PT, João Coser, seria suplente de Hartung  e a dupla dividiria o mandaato de oito anos. Entretanto o plano ficaria inviabilizado com a aliança do PMDB fechada por cima. 

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