Sábado, 04 Mai 2024

Com profusão de deputados estaduais, chapa PMDB-PSB-PT fica pesada

Com profusão de deputados estaduais, chapa PMDB-PSB-PT fica pesada

Caso consiga manter a trinca PT-PMDB-PSB em seu palanque, o governador Renato Casagrande vai trazer problemas para acomodação dos candidatos proporcionais e dificilmente os três partidos conseguirão disputar juntos, como em 2010, a eleição para a Assembleia Legislativa e Câmara dos deputados.



No Legislativo Estadual, a trinca elegeu 10 deputados estaduais em 2010, sendo quatro do PMDB: Hércules Silveira, Luzia Toledo, Marcelo Santo e Sérgio Borges; quatro do PT: Genivaldo Lievori, Roberto Carlos, Lúcia Dornellas e Claudio Vereza e dois do PSB: Rodrigo Chamoun e Freitas.



Desde a eleição, o grupo só cresceu e hoje a trinca conta com 12 deputados. Logo no início desta legislatura, uma recontagem dos votos fez com que o PMDB ganhasse mais uma deputada, Solange Lube.



O partido também ganhou mais um deputado com a eleição do ano passado. A vaga pertencia à coligação DEM-PPS-PSDB-PMN e Paulo Roberto na época era do PMN, mas migrou para o PMDB, aumentando a bancada na Casa, que hoje tem seis deputados ao todo.



O PT também ganhou um deputado a mais, com a escolha de Rodrigo Chamoun para o Tribunal de Contas, o que deu a cadeira na Casa para o primeiro suplente. Rodrigo Coelho interou mais um deputado para o PT, que passou a ter cinco representantes na Casa.



Com um arco de alianças que abriga 15 partidos, mais o PSB que o elegeu em 2010, o governador Renato Casagrande tenta ampliar sua base para garantir um palanque de consenso. Mas com o peso dessa chapa, o número de outras lideranças com capital eleitoral forte e a diminuição de três vagas na Assembleia, com a redistribuição determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os deputados devem pressionar para que os três partidos não caminhem juntos no ano que vem.



Câmara



Se na disputa pela Assembleia Legislativa a chapa PT-PMDB-PSB já complica a vida das demais legendas, na corrida à Câmara dos Deputados pesa ainda mais. Com uma vaga a menos (diminuiu de 10 para nove), a disputa deixou o cenário ainda mais acirrado. Em 2010 a trinca elegeu metade da bancada, com os peemedebistas Rose de Freitas e Lelo Coimbra; os socialistas Audifax Barcelos e Paulo Foletto e a petista Iriny Lopes.



Para o próximo ano, a possibilidade de novos nomes entrarem na disputa pesa ainda mais a chapa. O PT deve vir com dois nomes fortes, o do vice-governador Givaldo Vieira e do secretário de Assistência Social e Direitos Humanos Helder Salomão. PMDB deve tentar reeleger Rose e Lelo. Correndo por fora Foletto também tem capital para se reeleger como correligionário do governador.



Além deles, lideranças de outros partidos tencionam ainda mais o cenário. O PSDB vem com quatro nomes de peso, com o objetivo de conseguir duas vagas: Luiz Paulo Vellozo Lucas, Max Filho, Cesar Colnago e Guerino Balestrassi.



O secretário de Esportes Vandinho Leite, pode disputar a eleição ou pelo PSB, o que pesa ainda mais a chapa, ou pela MD. Outro nome que também deve entrar na disputa com cadeira praticamente garantida na Câmara é o ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT).

 

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