Segunda, 29 Abril 2024

Comissão Provisória do MDB no Estado deverá ser mantida por mais 90 dias

ricardo_lelo_ales_leonardo_sa Ales/Leonardo Sá
Leonardo Sá

Por ter ultrapassado 10 dias anteriores à data, obrigatório para publicação do edital convocatório, o mandato da atual comissão provisória do MDB no Espírito Santo deverá ser renovado para um novo período. O prazo regimental de 90 dias termina na próxima quinta-feira (18), data em que a comissão provisória deveria ter adotado as medidas cabíveis a fim de eleger a Executiva Estadual, como ficou acertado quando o vice-governador, Ricardo Ferraço, foi investido no cargo, em 16 de novembro de 2023.

Repete-se, dessa forma, o mesmo processo da antecessora de Ricardo, a ex-senadora Rose de Freitas, alvo de críticas dos quadros do partido e motivo de desavenças entre o grupo de Rose e o do ex-deputado federal Lelo Coimbra, que provocou a interferência do deputado federal Baleia Rossi, presidente nacional da legenda. Para acalmar a situação, a presidência foi entregue a Ricardo, com a aquiescência do governador Ricardo Casagrande (PSB).

Um cenário que começa a movimentar emedebistas no Estado, principalmente os pretendentes a concorrer nas eleições municipais de outubro aos cargos de prefeito e vereador. As articulações conduzidas por Ricardo tendem a dificultar o lançamento de pré-candidaturas, gerando impacto negativo também nas eleições gerais de 2026, comentam membros do partido.

Na última quarta-feira (10), estiveram reunidos na sede do partido, em Vitória, Ricardo Ferraço, o prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, secretário-geral, o ex-deputado federal e ex-presidente Lelo Coimbra, o prefeito de São Mateus, Daniel da Açaí, e a então presidente do partido no município. Marília Silveira. Depois do encontro, ela deixou o cargo, como Século Diário divulgou nesta sexta-feira. Ainda não se sabe quem assumirá o posto, apesar dos rumores apontando o ex-prefeito do município Amadeu Boroto.

Nesta sexta-feira (12), quadros antigos do MDB iniciaram uma movimentação a fim de motivar a atual direção a adotar providências para tentar recolocar o partido na posição perdida no final da última gestão do governador Paulo Hartung, em 2018. De lá até os dias atuais, o MDB vem sofrendo desgastes, agravado pelas divergências entre o grupos da ex-presidente da comissão provisória, Rose de Freitas, e o ex-deputado federal Lelo Coimbra.

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