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Contarato bate o pé e não aceita Lauriete como suplente

O PR capixaba mergulhou numa crise nos últimos quatro dias. O impasse surgiu no momento de o partido definir os nomes para a suplência do candidato ao Senado, o delegado de Delitos no Trânsito, Fabiano Contarato. O candidato não aceitou a indicação do senador Magno Malta. O “dono” do PR capixaba queria emplacar o nome da deputada federal Lauriete (PSC) para a primeira suplência do candidato, já que ela não vai disputar a reeleição à Câmara dos Deputados, para aliviar a coligação PR-PSC-PSB.
 
Contarato deixou bem claro que a indicação dos suplentes era uma prerrogativa dele e não do presidente do partido. Tanto que já havia feito os convites. Como primeiro suplente, Contarato escolheu o empresário Miguel Marçal, presidente do PSC de Vila Velha, que foi quem o levou para o PR. 
 
Foram dias tensos de muita conversa interna no partido. Diante do impasse, Contarato chegou a retirar a candidatura, mas retomou as conversas depois que o governador Renato Casagrande, maior interessado na candidatura do delegado, interveio na discussão, apaziguando os ânimos.
 
Casagrande considera a candidatura de Contarato fundamental para a campanha, já que o delegado aparece muito bem cotado nas pesquisas. Neste contexto, a discussão da suplência era uma escolha secundária e as conversas foram fechadas do jeito que candidato pretendia, na madrugada deste sábado (5). 
 
O comportamento de Contarato nunca foi de alinhamento total a Magno Malta, inclusive, nos encontros do partido isso ficou bem claro. Na questão da redução da maioridade penal, por exemplo, uma bandeira do senador Magno Malta, Contarato se coloca com posição divergente. 
 
Com a definição, o PR fecha o acordo com o PSB do governador Renato Casagrande e os dois poderão caminhar juntos na campanha. Se a negociação não desse certo, o nome ao Senado ao lado do governador seria o do vereador de Vitória, Namy Chequer (PCdoB). 

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