Contarato quer proibir homenagens a quem violou direitos humanos na ditadura
Fica proibida a realização de homenagens e comemorações alusivas aos agentes públicos responsáveis por violações de direitos humanos ocorridas na ditadura militar (1964-1985) mencionados no Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, caso seja acatado projeto do senador Fabiano Contarato (Rede), apresentado nesta quarta-feira (31), 57 anos depois do golpe militar.
"A ditadura militar no Brasil foi um período de exceção e horror, que culminou na morte e desaparecimento de milhares de cidadãos brasileiros opositores ao regime. Foi um crime continuado marcado por atentados aos instrumentos democráticos e de representação popular, inclusive a cassação de ministros do Supremo Tribunal Federal e o fechamento do Congresso Nacional em 1968, por meio do Ato Institucional nº 5. Além disso, o AI-5 suspendeu a garantia do habeas corpus, fundamental para a preservação da vida e da liberdade de opositores políticos ao regime de exceção", frisa Contarato.
Para o senador, não há lugar, no regime democrático, para a exaltação à morte e a violações aos direitos humanos, muito menos com prejuízo aos cofres públicos.
"A proposição pretende preservar a memória daqueles que sofreram durante a ditadura militar, bem como assegurar que o regime seja retratado historicamente conforme a verdade, para que a tirania nunca mais se repita", alerta o senador.
A Justiça Federal já suspendeu, em 2019, comemorações dessa natureza justamente por violarem as disposições constitucionais concernentes à imutabilidade do regime democrático e da preservação de direitos e garantias individuais.
No âmbito da ação, o Juízo da 6ª Vara Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal reiterou que o Brasil já foi condenado internacionalmente por violações aos direitos humanos decorrentes do período de regime militar (caso Gomes Lund e outros), de modo que comemorar tais atos constitui, ainda, afronta à jurisdição internacional a que o Brasil está submetido.
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Comentários: 3
A pior ditadura e o que faz com o povo hoje esses politicos de hoje olha o salario olha os preços,bati um longo papo com o Bolsonaro em 2010 numa festa na brigada de infantaria paraquedista no Rio e conversei com o mito em 2020 no segundo turno das eleiçao aqui em Marechal hermes onde moro o mito e muito bem intencionado e onesto pensa no Brasil esta tentando arumar a casa mas nao depende so dele vamos esquecer ditadura e fazer o bem para a populaçao saudade do meu amigo ex,senador pelo piaui Joao vicente claudino grande politico e Sergio Meneguelli o que disputar ganha la da minha terra Colatina terra das mulheres bonita
Esse senador envergonha nosso estado. Salve o dia 31 de março e seus heróis, lutaram contra a ditadura do proletariado.
Quando esse sujeito vai esquecer suas idelogias e trabalhar para seu estado e um Brasil melhor , eta salário jogado fora.