Segunda, 29 Abril 2024

Corrida por vaga de Marcos Madureira no TCES começa esta semana

Corrida por vaga de Marcos Madureira no TCES começa esta semana

Nesta quarta-feira (29), o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Marcos Madureira, completa 70 anos e será aposentado compulsoriamente. A partir daí fica aberto o processo de escolha de um novo integrante do Tribunal, vaga que pertence à Assembleia Legislativa. Mas a expectativa é de que a escolha do novo conselheiro fique para o segundo semestre do ano.



Diante da falta de consenso em torno de um dos quatro nomes cogitados na Assembleia – Sergio Borges (PMDB), Claudio Vereza (PT), Dary Pagung (PRP) e Atayde Armani (DEM) – o governo ganhou espaço na tentativa de emplacar o nome do secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Carlos Ciciliotti para a vaga.



Mas nos últimos dias a Assembleia Legislativa parece ter reagido a essa movimentação e vem ganhando corpo na Casa a possibilidade de o plenário fechar consenso para o nome do líder do governo Sérgio Borges (PMDB) para a vaga no Tribunal.



O que prejudicaria a indicação do deputado seria a condenação por improbidade, que teria sujado a ficha do parlamentar. Por isso a discussão estaria sendo jogada para frente, para que o líder do governo tenha tempo para resolver as pendências judiciais. Correndo por fora, o PT ainda tenta conseguir a vaga para o deputado Claudio Vereza. O petista, que não deve disputar a reeleição para o sétimo mandato, encontra resistência no plenário para a indicação.



Hoje o debate envolvendo o convencimento do plenário para que apoie a indicação de Ciciliotti fica dificultado por conta do caminho adotado pelo Palácio Anchieta. Ao agregar a mulher do presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), a ex-prefeita de Itapemirim Norma Ayub (DEM) na Casa Civil, o governo buscaria um elo com o legislativo. O problema é que Ferraço não tem mais o controle do plenário e dificilmente vai conseguir influir na decisão dos deputados sobre a vaga no TCES. De outro lado, caso Borges consiga consolidar seu nome, o governador ficaria numa tremenda saia justa. Afinal, Casagrande não teria como descredenciar o nome do líder do governo na Assembleia, que vem prestando um ótimo trabalho para o governador.

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