Davi Diniz se inscreve para vaga no TCES com apoio da maioria dos deputados

O secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Davi Diniz, será o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCES). Apesar de a eleição estar prevista para a semana que  vem, o sinal já foi dado na tarde desta quinta-feira (29), durante o ato de inscrição para concorrer à vaga do conselheiro Sérgio Borges, aposentado compulsoriamente aos 75 anos. A inscrição de Diniz foi abonada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), juntamente com outros 24 dos 30 parlamentares.

As inscrições para concorrer à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas permanecem abertas até as 10 horas de segunda e a eleição será por voto secreto dos 30 deputados. Para o presidente da Assembleia, o consenso entre os deputados é fundamental para que não haja ruptura dentro do parlamento.

Marcelo Santos ressalta a necessidade de assegurar que "o escolhido mantenha uma atuação exemplar", contribuindo para a coesão interna da Corte de Contas e sendo referência entre os Tribunais de Contas do Brasil.

"O consenso em torno da escolha de Davi Diniz mostra o compromisso dos deputados estaduais em garantir que o novo conselheiro seja capaz de observar e julgar as contas nos tempos atuais, com responsabilidade, transparência, lisura e sensibilidade, e que tenha condições de trabalhar para garantir a boa relação entre os poderes e o compromisso com o crescimento e desenvolvimento do Estado", disse.

Davi Diniz expressou gratidão pelo apoio e confiança dos parlamentares. "É uma honra contar com o apoio do presidente Marcelo Santos e dos deputados estaduais. Isso aumenta minha responsabilidade em participar desse processo tão importante para a formação da corte do Tribunal de Contas do Estado, que tem uma missão muito importante de garantir a governabilidade e o uso adequado dos recursos públicos". 

Marcelo Santos destaca a relevância desse processo para o futuro do TCES e para a estabilidade nas finanças públicas estaduais, salientando a transparência e legitimidade que nortearão a eleição, já que se trata de uma vaga de livre indicação da Assembleia.

Assinaram o protocolo os seguintes deputados, além de Marcelo Santos: Adilson Espindula (PTB), Alexandre Xambinho (Podemos), Allan Ferreira (Podemos), Bispo Alves (Republicanos), Bruno Resende (União), Camila Valadão (Psol), Dary Pagung (PSB), Denninho Silva (União), José Esmeraldo (PDT), Fabricio Gandini (PSD), Hudson Leal (Republicanos), Iriny Lopes (PT), Janete de Sá (PSB), João Coser (PT), Lucas Scaramussa (Podemos), Mazinho dos Anjos (PSDB), Pablo Muribeca (Republicanos), Raquel Lessa (PP), Sergio Meneguelli (Republicanos), Theodorico Ferraço (PP), Tyago Hoffmann (PSB), Vandinho Leite (PSDB) e Zé Preto (PL).

Não assinaram o protocolo os parlamentares atuantes no campo conservador bolsonarista. São eles, Capitão Assumção (PL), que está preso por romper as determinações do ministro Alexandre de Moraes, Danilo Bahiense, Lucas Polese, também do PL, Alcântaro Filho (Republicanos) e Coronel Welinton (PRD).