Terça, 23 Abril 2024

​Denúncia de corrupção revelada em CPI repercute na Câmara de Vitória

karla_coser_plenario_divulgacao Divulgação

A sessão da Câmara de Vitória ficou movimentada nesta segunda-feira (28), após a vereadora Karla Coser (PT) falar sobre os indícios de corrupção envolvendo o governo Jair Bolsonaro na compra da vacina indiana Covaxin. O pronunciamento de Karla provocou reações de alguns vereadores bolsonaristas e do ex-puxador de samba Wanderley da Silva Ferreira, o Thor do Império, que estava na plateia, e foi preso por desacato.

A denúncia de corrupção do governo federal foi feita na última sexta-feira (25) na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado Federal, em depoimento do servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e de seu irmão, o deputado federal Luis Claudio Miranda (DEM-DF). Os dois detalharam procedimentos que levantam fortes suspeitas de esquema de corrupção em processos relacionados ao combate à pandemia.

"No depoimento dos irmãos Miranda na sexta-feira ficou escancarado para o mundo o que a gente já sabia: não acabou a corrupção no governo Bolsonaro", disse Karla Coser, provocando reações de vereadores, que citaram o ex-presidente Lula, entre eles Gilvan da Federal (Patri), que, minutos antes, havia feio um discurso contra os movimentos progressistas, que ele chama de "esquerdopata", e de Armandinho Fontoura (Podemos), que foi até a viatura da Guarda Municipal e disse: "Prende ele mesmo, é desacato", em referência a Thor do Império, que fez criticas ao presidente da galeria da Câmara.

Para a vereadora, o fim da corrupção no governo Bolsonaro foi a "maior mentira que foi contada em campanha. Além de não responder a uma centena de e-mails da Pfizer [produtora de vacina], além de falar contra a Coronavac, Bolsonaro foi alertado de possível corrupção na compra da Covaxin e fez o quê: nada", ressaltou.

"Estamos com mais de meio milhão de mortos e a aposta do governo Bolsonaro foi em cima da cloroquina e na compra de vacinas superfaturadas. Temos todas essas mortes porque queriam propina e não vacinas", disse, concluindo com uma convocação para a manifestação popular contra o governo federal, com um "fora Bolsonaro".

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Quarta, 24 Abril 2024

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