Terça, 30 Abril 2024

Coser tenta legitimar manobra com carta à militância

Coser tenta legitimar manobra com carta à militância
Assim como os apoiadores da senadora Ana Rita, derrotada no encontro de delegados do PT no último sábado (15) para a escolha do candidato ao Senado, o vencedor da batalha, o presidente do partido João Coser, também divulgou nota sobre o evento. 
 
Chama a atenção no documento que em vez de Encontro Estadual de Delgados (as) do PT ES, como estampava o banner à frente da mesa organizadora do evento, o presidente do partido se refere ao evento como Encontro Estadual de Tática Eleitoral e Definição de Candidatura Majoritária do Partido dos Trabalhadores no Espírito Santo.
 
A mudança do nome legitima a mudança feita após a escolha de seu nome no encontro, quando uma emenda foi aprovada pelos apoiadores do presidente do partido para que ele pudesse articular não só a candidatura ao Senado, mas também a qualquer cargo majoritário: governador e vice.
 
A estratégia flexibiliza as articulações com o governador Renato Casagrande e com o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) sobre os posicionamentos de vice e candidato ao Senado no palanque de unanimidade, o que não seria possível se a escolhida fosse a senadora Ana Rita, já que ela não abriria mão da candidatura ao Senado em favor de Hartung, se fosse o caso, por exemplo.
 
“Por ampla maioria, os/as delegados/as presentes escolheram o meu nome para ocupar a vaga na disputa majoritária pelo partido, tendo como pleito o Senado, dentro das regras estatutárias e Resolução do Diretório Nacional de 12/12/2013”, disse o presidente do partido. 
 
O grupo da senadora pretende recorrer à nacional do PT por acreditar que a emenda aprovada após a escolha contrariou o estatuto do partido para escolha. Ainda na carta, Coser aponta os caminhos que o partido tomará a partir de sua escolha.
 
O presidente do partido afirma que o PT capixaba continuará se reunindo com os diversos partidos da base aliada, com vistas à construção de um forte palanque para a reeleição da presidenta Dilma, ao fortalecimento de nossa candidatura e à composição de uma coligação proporcional que permita o crescimento do partido em níveis nacional e estadual.
 
Se esta construção será ao lado do governador Renato Casagrande ou em um palanque alinhavado com o PMDB de Hartung, ainda não se sabe, embora a preferência da militância é a permanência no palanque de Casagrande. Mas os filiados esperavam que a candidatura de Coser no palanque do governador socialista fosse o indutor do espaço de Dilma no Estado, além de atender o interesse da nacional de aumentar a bancada do partido no Senado.

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