Sexta, 03 Mai 2024

Coser trabalha candidatura única a presidente do PT

Coser trabalha candidatura única a presidente do PT

Depois do encontro do último sábado (11) com sua corrente Alternativa Socialista (AS), o ex-prefeito de Vitória, João Coser, que foi lançado candidato do grupo à presidência do PT capixaba, busca agora demover outras lideranças da disputa antes do Processo de Eleição Direta (PED), que acontece em novembro.



Coser apaziguou as divergências dentro da AS e conversa com as tendências Democracia Socialista (DS) e Independentes, grupos com quem sempre contou internamente. Também conquistou parte da corrente  Construindo um Novo Brasil (CNB), a corrente é dividida no Estado.



Coser tem influência na parte do grupo comandada pelo subsecretário de Trabalho Tarciso Vargas. O grupo teria como candidato o presidente da CUT, José Carlos Nunes, mas ele deve aderir à candidatura de Coser sem maiores problemas. A outra parte da CNB, mais ligada ao grupo lulista no Estado, tem como expoente do subsecretário de Direitos Humanos do Estado Perly Cipriano, que também tenta viabilizar sua candidatura à presidência do PT.



A Articulação de Esquerda (AE) deve definir nos próximos dias o nome da deputada federal Iriny Lopes para a disputa, que é feita pelo voto direto da militância. Coser estaria também buscando conversar com esses grupos para tentar unificar a candidatura. Para a conversa, aparentemente, o prefeito não encontra resistências.



Paralelamente  à disputa interna e influenciando nela, há o debate eleitoral do próximo ano. As lideranças das diferentes correntes veem com simpatia a permanência no palanque do governador Renato Casagrande (PSB). Embora a prioridade do partido seja a reeleição da presidente Dilma Rousseff, partido vem acompanhando com atenção os movimentos do presidenciável socialista, Eduardo Campos, governador de Pernambuco.



Interlocutores palacianos vêm colocando para dentro do PT a probabilidade cada vez maior de Campos não vir a disputar a eleição presidencial no próximo ano. Isso porque as resistências dentro do PSB vinda, sobretudo, dos governadores do partido – incluindo Renato Casagrande, que já adiantou permanecer independente na disputa nacional, caso Campos se candidate – fortalecem a possibilidade de permanência do PT no palanque do governador capixaba.



Os mesmos ecos em relação à candidatura socialista à presidência também estão chegando ao PMDB do Estado. Por isso existe a possibilidade de Casagrande manter a trinca partidária formada por PSB-PT-PMDB, que sustentou sua candidatura em 2010.

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