Quarta, 08 Mai 2024

Crescimento de Dilma torna seu palanque novamente disputado no Espírito Santo

Crescimento de Dilma torna seu palanque novamente disputado no Espírito Santo
A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (27), mostrando a recuperação da popularidade da presidente Dilma Rousseff, deve ampliar a disputa das lideranças que querem oferecer palanque para a candidatura da presidente no Estado. Segundo a pesquisa, a petista teve 37% de aprovação. O governo Dilma teve aprovação de 54%. Neste sentido, o palanque da presidente voltou a ser um grande atrativo para 2014.
 
Os três principais grupos que se colocam para a disputa ao governo do Estado no próximo ano giram em torno da presidente. O PMDB procurou se aproximar da cúpula petista ainda nos primeiros sinais de recuperação da popularidade da presidente.
 
Com uma chapa que teria o senador Ricardo Ferraço como candidato ao governo, Paulo Hartung ao Senado e uma parceria com o PT que lhe renderia a vice, o grupo tentou convencer a cúpula petista de que desta vez vai mesmo se dedicar à reeleição de Dilma, diferentemente de eleições passadas.
 
Essa aproximação teria dois objetivos: o primeiro é o de conseguir um palanque de boa qualidade eleitoral em 2014, e o segundo, o de tirar das mãos do senador Magno Malta (PR) a possibilidade de oferecer um palanque dedicado a Dilma.
 
Malta tem como trunfo o fato de ter ajudado Dilma não só no Espírito Santo, mas também em nível nacional, estabilizando a relação da então candidata a presidente com o eleitorado evangélico. Mas a entrada de Malta na disputa de 2014 ainda é cercada de incertezas. Assim como a configuração do palanque peemedebista.
 
A única candidatura efetivamente confirmada para 2014 na disputa estadual é a busca pela reeleição do governador Renato Casagrande. Embora a situação do PSB nacional seja de rota de colisão com o governo federal, com a possibilidade de o presidente do partido, o governador de Pernambuco Eduardo Campos lançar candidatura ao governo, no Espírito Santo o governador vem buscando manter a parceria como PT para eleição de 2014, com uma postura de neutralidade em relação ao palanque presidencial.
 
Esta posição atende ao PT nacional e evita o confronto de Casagrande com o governo. Como a possibilidade de Dilma Rousseff vencer no primeiro turno já começa a ser cogitada, sobretudo, se a candidatura de Marina Silva pela Rede Sustentabilidade não vingar, o governador que pode vir a ter uma disputa de dois turnos no Estado precisará de um palanque nacional forte para a disputa.
 
Na pesquisa divulgada pelo CNI/Ibope Dilma aprece com 37%, Marina Silva, que caiu quatro pontos percentuais, tem hoje 16%. Aécio Neves (PSDB-MG) também caiu e aparece com 11%. Eduardo Campos segue em último na corrida com 4% das intenções de voto.

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