De olho nas proporcionais, Senado vira plano B do ninho tucano
A possibilidade de o PSDB disputar a eleição ao Senado no próximo ano tem sido analisada de uma forma mais profunda por lideranças do partido. A aceitação de início do coronel Sérgio Aurich levantou a discussão. Seu nome vem sendo visto com bons olhos pelos integrantes do partido. Mas um grupo quer levar a discussão para outro lado.
A tentativa é de convencer o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, afirmando que ele tem mais condições de votos, por ser a figura com mais densidade eleitoral do partido. Essa candidatura inibiria a entrada de Aurich na disputa.
Para as áreas que defendem a candidatura de Luiz Paulo, a ideia é que a candidatura ao Senado pode efetivamente tirar o PSDB do isolamento na conjuntura do próximo ano. A candidatura ao Senado agrega apoios e serviria como um plano B, caso a candidatura de Guerino Balestrassi ao governo do Estado não decole.
Além de garantir o espaço para o presidenciável tucano, o senador por Minas Gerais, Aécio Neves, dando tempo de TV e palanque para que ele se movimente no Espírito Santo, a candidatura ao Senado puxa a chapa proporcional do partido.
Com a Guerino Balestrassi muda seu rumo partidário, saindo da disputa federal para a majoritária, o partido se voltou para a disputa estadual. Luiz Paulo também teria recuado sua candidatura para estadual. O partido conta ainda com a candidatura de Max Filho, que oscila entre a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa.
A única brecha a ser fechada nessa articulação é a acomodação do presidente do partido, deputado federal Cesar Colnago, que disputará a reeleição em 2014, mas sem uma chapa forte, ele terá dificuldade para se reeleger . em 2014.
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