Sexta, 17 Mai 2024

Depois de sessões polêmicas, tom de sabatinas do TCE abaixa

Depois de sessões polêmicas, tom de sabatinas do TCE abaixa
As sabatinas a candidatos à vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCES) esta semana fugiram do tom das primeiras arguições que causaram tanta polêmica na Assembleia Legislativa. Focados em termos técnicos e na atuação do Tribunal, os postulantes ao cargo de conselheiro deram uma trégua nas críticas ao processo de escolha para o cargo pela Casa.
 
Os deputados passaram por saia-justa nas sabatinas de alguns candidatos ao cargo. A primeira a causar polêmica na sessão foi a servidora do TCE, Marilene Ferreira, que no último dia 18 disparou contra o processo de escolha, levantou a suspeição de deputados e teceu duras criticas ao Plenário. 
 
No último dia 25, foi a vez da advogada Alba Soares Aguiar falar sobre  o processo de escolha, destacando o corporativismo do legislativo na indicação dos conselheiros. Depois de criticar a postura dos parlamentares, ela retirou a candidatura.
 
No mesmo dia, o advogado e diretor do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos), Rodrigo Rodrigues Rocha, também alfinetou os deputados, dizendo que o processo de escolha é um jogo com resultado pré-definido, já que alguns parlamentares já manifestaram suas preferências por um ou outro candidato da Casa. 
 
Esta semana, porém, as sabatinas de quatro dos 21 candidatos foi bem mais tranquila. Ainda faltam sete candidatos a serem sabatinados, incluindo dois deputados estaduais, os peemedebistas Sérgio Borges, que está em licença médica, e Paulo Roberto. 
 
Ao recebem as candidaturas de nomes da sociedade civil, os deputados demonstraram não estar preparados para a forma de escolha mais aberta para o cargo. Nas indicações anteriores, com apenas um candidato, ou indicado pelo governo do Estado ou por parte da Assembleia, apenas um nome era pré-definido e a sabatina era meramente uma praxe a ser cumprida. 
 
A advogada Alba Soares Aguiar lembrou a indicação do ex-presidente da Assembleia Rodrigo Chamoun em 2012. A sabatina ao deputado se transformou em uma sessão de elogios por parte dos parlamentares. Sem concorrência para a vaga, ele não foi questionado e fez um panorama histórico sobre a criação dos  tribunais no mundo, citando até passagens históricas, como a vinda da corte portuguesa ao Brasil no século XIX e as atuais eleições americanas para apontar o surgimento da burocracia no País e a necessidade de rigor fiscal diante de crises econômicas. 

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