Sábado, 04 Mai 2024

Destino da Rede Sustentabilidade depende do TSE

Destino da Rede Sustentabilidade depende do TSE
As lideranças capixabas que buscam uma alternativa para migrar de partido para a disputa eleitoral do próximo ano, sem o risco de cometer, devem ficar de olho nas movimentações da Rede Sustentabilidade. O pedido de registro do estatuto do Partido Rede Sustentabilidade (Rede) chegou nesta segunda-feira (26) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
 
Com um capital de 20 milhões de votos obtidos na eleição passada e com a imagem de vencedora em Vitória e Vila Velha, a presidenciável Marina Silva é um atrativo para as lideranças que buscam uma alternativa partidária para o próximo ano, já que o partido precisará de uma candidatura majoritária e de uma chapa proporcional para erguer o palanque de sua candidata no Estado. 
 
Segundo o TSE, a Rede pede ao Tribunal que defira a solicitação, alegando já ter feito o registro estatutário no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Capital Federal, em Brasília-DF, além de ter cumprido todas as exigências legais. O requerimento do registro do estatuto e do órgão de Direção Nacional foi feito por Marina Silva.
 
Em seis meses, a Rede coletou mais de 867 mil assinaturas em todo o Brasil. Dessas, 637.265 estão submetidas ao exame dos cartórios eleitorais, sendo que 304.099 assinaturas já foram certificadas. Cerca de 220.000 ainda aguardam certificação. No Espírito Santo, o grupo conseguiu atingir com folga a meta de 30 mil assinaturas de apoio ao novo partido. 
 
A Rede anexou ao processo original encaminhado ao Tribunal os seguintes documentos: exemplar autenticado do inteiro teor do programa e do estatuto partidários inscritos no cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal; a certidão do registro civil no cartório e a comprovação da constituição definitiva do órgão de Direção Nacional.
 
A relatora do pedido de registro da Rede é a ministra Laurita Vaz. Denúncias de falsificação de assinaturas e de lentidão nos cartórios movimentaram os bastidores deste início de processo de criação do partido. Ainda no primeiro semestre uma manobra do governo federal em parceria com o Congresso Nacional visava a tirar o tempo de TV e o fundo partidário do partido. 
 
Apesar dos obstáculos, Marina parece decidida a registrar seu partido para que possa disputar a presidência no ano que vem. Se nacionalmente os problemas são externos, na Rede capixaba o problema é uma divisão interna da esquerda pelo domínio do partido que pode atrapalhar as movimentações da rede em nível local. Se o TSE der uma sinalização em favor da Rede nos próximos dias, o partido terá ainda uma pequena folga para alinhavar novas filiações e montar uma chapa competitiva para 2014. 

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