As sessões da Assembleia esta semana têm sido marcadas pelo discurso da educação. Desde que o governador Paulo Hartung (PMDB) esteve, na semana passada, visitando uma unidade do programa Escola Viva, em Ecoporanga, norte do Estado, uma verdadeira patrulha de defesa do programa se colocou à disposição do Palácio Anchieta.
A visita aconteceu na mesma semana em que o governador endureceu o debate sobre a pedagogia da alternância nos assentamentos do Movimento Sem Terra (MST) no Estado, e que a Justiça mandou reabrir mais turmas fechadas na rede pública de ensino no interior.
A impressão da classe política é que há uma tentativa de recuperação da imagem do governador com a comunidade escolar, que anda muito insatisfeita com a política desenvolvida pela Secretaria de Educação do Estado (Sedu). É que as medidas do governo vêm criando incompatibilidades para os estudantes.
Nesta terça-feira (12), o deputado Sérgio Majeski (PSDB), critico contumaz da política educacional do Estado, destacou os problemas causados no município de Ecoporanga com a implantação da Escola Viva no Centro Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral Daniel Comboni, outra escola do município, a Escola Ecoporanga, recebeu um grande contingente de alunos.
O deputado destacou os problemas nos recursos do Plano Estadual Dinheiro Direto na Escola (PEDDE), o que tem dificultado a aquisição de materiais e pequenas reformas. Embora o número de alunos tenha aumentado, destacou afirmou o deputado, os recursos continuam escassos.
A impressão dos meios políticos é de que após os desgastes o governo tenta recuperar sua imagem para não ter mais prejuízos na área que norteou o processo eleitoral do governador Paulo Hartung.
