Sexta, 29 Março 2024

Discussão sobre Polícia Penal esquenta clima eleitoral na Assembleia

ales_policia_penal_ellen_campanharo_ales Ellen Campanharo/Ales

Com uma categoria dividida, o debate sobre o reajuste dos inspetores penais serviu para esquentar o clima eleitoral na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (14). Depois da desobstrução da pauta, foi aprovado, com quase três semanas de atraso, o reajuste salarial de 4% aos inspetores penitenciários, além dos 6% já aprovados para todos servidores estaduais. Apesar do tema ter sido aprovado por unanimidade, a votação foi usada como queda de braço entre governistas e oposicionistas.

Parte da categoria de inspetores, que caminha para se transformar em Polícia Penal, conforme lei aprovada no final do ano passado, ocupou as galerias da Assembleia, e o presidente da Casa, Erick Musso (Republicanos), que tenta viabilizar candidatura ao Palácio Anchieta, aproveitou para colocar fogo no pavio em seu enfrentamento ao atual governador de Renato Casagrande (PSB).

Ellen Campanharo/Ales

Isso porque o representante do Sindicato dos Policiais Penais do Espírito Santo (Sindaspes) postou vídeo dizendo que o secretário Davi Diniz, chefe da Casa Civil, havia afirmado que o projeto seria votado nesta segunda. Erick aproveitou o ato falho e jogou pra plateia de policiais oposicionistas na galeria. "Essa casa não é puxadinho do Palácio Anchieta. Ou há uma retratação pública pela liderança do governo ou não vou votar o projeto hoje, porque eu não vou ser pautado aqui por vídeo e por gente que quer fazer politicagem", afirmou.

O líder do governo, Dary Pagung (PSB), entrou em cena lembrando publicamente que ele e Erick haviam acordado a votação na semana anterior e o fato havia sido repercutido pela imprensa, de modo que a fala do sindicalista e do secretário não se tratava de interferência, mas de uma informação já pública.

O início de debate chamou os oposicionistas para aproveitarem seus tempos de fala, questionando o sindicato, que dialoga com o governo sobre a regulamentação da Polícia Penal, o plano de carreira e outras questões. Um grupo dissidente, ligado à Associação dos Policiais Penais do Espírito Santo e ao Movimento União, Dignidade e Reconstrução, realizou ato desde a Praça do Cauê até a Assembleia cobrando a votação do aumento, a regulamentação, plano de carreira e concurso público para a categoria, ocupando depois as galerias da casa de leis e fazendo barulho com aplausos e vaias quando o tema entrou em pauta.

Aproveitando o ensejo criado pelo presidente da Assembleia, a tropa de choque da oposição, formada por Torino Marques (União), Capitão Assumção (PL) e Danilo Bahiense (PL), aproveitou a deixa para criticar o sindicato apontado como "pelego" pelo diálogo com o governo, enquanto Freitas (PSB), Janete de Sá (PMN) e Marcelo Santos (Podemos) entraram em favor do governo, embora sem defender o sindicato, pelo contrário, até criticando de forma abstrata o peleguismo, aparentemente para não fica mal com a plateia de oposicionistas que acompanhava a sessão das galerias.

"Não tinha porque o sindicato aumentar o tom", disse ao Século Diário o diretor do Sindaspes, Sostenes Araujo, alegando que a pauta já estava acordada entre o governo e a Assembleia, tanto que posteriormente foi aprovada sem dificuldades.

"O grupo de oposição ao governo mirou no sindicato por não estar batendo no governo. O que nós queremos é construir vitórias importantes para a categoria como a regulamentação da Polícia Penal, uma conquista histórica, e estamos vendo interesse do governo em avançar com essa pauta", disse o sindicalista que alegou que "em ano eleitoral tudo vira motivo para debate e palanque para quem quer aparecer". Sostentes questionou a legitimidade do ato ocorrido no dia, que classificou como "artifício eleitoreiro para atender a interesses pessoas".

Mas no fim, pese a troca de farpas entre a categoria e os deputados, e alguns reclamos por um reajuste maior, todos concordaram e aprovaram a mesma pauta, do aumento adicional de 4% aos inspetores, assim como havia sido concedido a todos profissionais da Segurança Pública.

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Comentários: 1

Maria José em Quarta, 16 Março 2022 22:13

R$ R$ R$ R$ R$ R$R$ R$ R$DO SINDGOV A OUTRAS PROVIDÊNCIAS R$ R$ R$R$ R$ R$R$ R$ R$

OS ATUAIS DIRETORES DO SINDASPES, QUE TAMBÉM PODE SER IDENTIFICADO POR "SINDGOV", ESQUECENDO O VERDADEIRO OBJETO DAQUILO QUE DEVERIA MOVER SUA EXISTÊNCIA, DIA APÓS DIA, VEM VILIPENDIANDO A CATEGORIA. É GOLPE ATRAS DE GOLPE. MUDANÇAS NO ESTATUTO, EXCLUSÃO ILEGAL DE OPOSICIONISTAS, ALMENTO DE 3 PARA 5 ANOS A ATUAL GESTÃO - POR INCRPIVEL QUE PAREÇA, EM ASSEMBLÉIA VITUAL. NOS DA A ENTENDER QUE "VENDERAM" A CATEGORIA A PREÇO VIL. TUDO LEVA ACRER QUE FIZERAM UM ACORDO COM O GOVERNO (SECRETÁRIO), NOS PORÕES DO PALÁCIO ANCHIETA. ASSIM, AINDA NOS PARECE QUE O ACORDO SERIA O SEGUINTE. NÓS, A DIRETORIA, SEGURAMOS A TROPA, E O GOVERNO NOS DÁ CARGOS COMISSIONADOS. NUM FATO INÉDITO NA POLÍTICA DO ESPÍRITO SANTO, QUE BEM PODERIA COMPROVAR A TESE DO "ACORDÃO" ENTRE DIRETORIA DO SINDICATO E GOVERNO,ESTÁ NA NOMEAÇÃO DO DE SEUS DIRETORES - SÓSTENES, DIRETOR FINANCEIRO DA ENTIDADE - NO CARGO DE DIRETOR DA EPEN, ESCOLA PENITENCIÁRIA. AINDA NO SENTIDO DE COMPROVAR A TESE, A DIRETORIA TEM O PODER DE NOMEAR - INDICAR - OS SEGUINTES CARGOS: DIRETOR E ADJUNTO DE UNIDADE, CHEFE DE SEGURANÇA, BEM COMO CHEFE DE EQUIPE. AINDA, DETERMINA A TRANSFERÊNCIA - EM FLAGRANTE ARREPIO DA LEI - DE SERVIDORES QUE FAZEM OPOSIÇÃO A ATUAL DIREÇÃO. A CATEGORIA SANGRA, ENQUANTO OS DIRETORES SUPOSTO SINDGOV, SE BANQUETEIAM EM FESTINHAS, CHURRASCADAS, PASSEIOS DE BARCO REGADO A CHANPANHE, ETC, ETC, ETC.

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