Sexta, 29 Março 2024

Disputa no grupo de Magalhães deixa pleito indefinido em Guarapari

Disputa no grupo de Magalhães deixa pleito indefinido em Guarapari

A indefinição sobre quem vai disputar a eleição com o apoio do prefeito Edson Magalhães (PPS) deixa o cenário eleitoral no município de Guarapari em espera. Embora haja uma movimentação inicial na Câmara de Vereadores, para definir quem vai presidir a mesa e consequentemente assumir a interinidade na prefeitura até o novo pleito, as lideranças políticas estão em fase de observação.



A expectativa é de que o clima eleitoral na Câmara só esquente no final do próximo mês. Entre os nomes que chama a atenção para a eleição na Câmara está o do pré-candidato a prefeito Anselmo Bigossi (PTB). Vereador reeleito, ele estaria disputando dentro do grupo do prefeito a possibilidade de ser o nome na nova eleição.



Além dele, o empresário Orly Gomes (DEM) também estaria na fila. Orly, porém, tem menos densidade, já que não tem mandato. Apesar de menos condições de disputar, há uma pressão dentro do grupo em favor do nome de Orly. O ex-governador Paulo Hartung (PMDB) e o presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), acompanham de perto a movimentação do município e querem dar as cartas na nova eleição.



Essa movimentação já causou, inclusive, atrito com Bigossi, que teve cargos demitidos da prefeitura. Apesar da tensão entre as lideranças, no município, o sentimento de racha ainda não foi sentido, mas com a proximidade da eleição, a situação deve ficar mais visível.



Para os meios políticos locais, a discussão, por enquanto, está se dando por cima e envolve um jogo de poder de interesse de Hartung e Ferraço, que passa pela escolha de Magalhães. Enquanto isso, as demais lideranças observam o cenário. A partir de um posicionamento do grupo do prefeito é que os demais nomes vão se colocar na disputa.



Quanto à eleição na Câmara, apesar de alguns nomes já terem sidos colocados, a impressão do cenário político é de que a pressa na definição só interessa aos nomes que pretendem disputar a eleição. Isso porque, assumir a prefeitura de Guarapari, diante das inúmeras demandas do município e na alta temporada do turismo, pode atrair mais desgastes do que musculatura política.



Para alguns partidos o movimento na Câmara é de cautela e observação. Além do cenário local, as lideranças de Guarapari ainda aguardam um posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o recurso especial impetrado pelo prefeito Edson Magalhães e que está em análise pela presidente da Corte, ministra Carmen Lúcia.



Magalhães tenta levar para o Supremo a decisão sobre a anulação de seus votos na disputa de outubro passado. O TSE anulou os votos do prefeito porque entendeu que ele disputava um terceiro mandato. Como o número de votos do prefeito superou os 50% do eleitorado, a determinação foi para uma nova eleição, mas com o recurso especial, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e a Justiça Eleitoral local não podem deflagrar o novo processo eleitoral.

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