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Dos deputados eleitos em 2010, um terço já deixou a Assembleia

Das eleições de 2010 para cá, dez deputados deixaram a Assembleia Legislativa nos últimos dois anos. O entra e sai de deputados – por motivos judiciais, eleitorais ou para assumir cargos no governo – alterou o mapa dos partidos na Assembleia. O DEM, por exemplo, que tinha cinco deputados no início da legislatura, em 2011, tem agora três representantes: Theodorico Ferraço, Atayde Armani e Élcio Álvares.

As eleições de 2012 provocaram as maiores mudanças, que devem definir a composição da Casa nos próximos dois anos. Na suplência dos prefeitos eleitos, tomarão assento na próxima segunda-feira (7): Janete de Sá (PMN), no lugar de Luciano Pereira (DEM), eleito prefeito de Barra de São Francisco; Marcos Monsur (PSDB), que assume na vaga de Rodney Miranda (DEM), eleito em Vila Velha; Paulo Roberto (PMDB), que “herda” a vaga do prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS); Jamir Malini (PTN), que deixa a Câmara de Serra para assumir o assento de Henrique Vargas (PRP), novo prefeito de São Gabriel da Palha.

Ainda na sucessão aos deputados que “viraram” prefeito, no final de dezembro, Euclério Sampaio (PDT) já havia sido empossado na vaga deixada por Marcelo Coelho (PDT), que venceu as eleições para prefeito de Aracruz.

Só em função das eleições de 2012, foram cinco mudanças. Antes disso, Aparecida Denadai (PDT) já havia retornado à Casa na vaga de Wanildo Sarnaglia, que teve problemas com a Justiça.

Solange Lube (PMDB), como Aparecida, não foi eleita mas acabou “tomando” a vaga de Nilton Baiano (PP), que chegou a retornar à Assembleia com a nomeação de Wandinho Leite para a Secretaria de Esportes, mas acabou perdendo novamente o mandato em decorrência de problemas judiciais. Cacau Lorenzoni assumiu a vaga do colega de partido.

Outro que entrou e saiu, e deve retornar novamente, é Rodrigo Coelho. O petista ficou com a vaga de Rodrigo Chamoun (PSB), que foi para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Logo em seguida, foi nomeado secretário de Assistência Social. Com isso, o ex-vereador por Vitória, Esmael Almeida (PMDB), “subiu” para a Assembleia.

Mas neste ano, com o anúncio da volta de Coelho para a Assembleia, Esmael deve perder o mandato. Só não perde se em maio, com a aposentadoria de Marcos Madureira no TCE, o deputado Claudio Vereza (PT) assumir a vaga do conselheiro e passar o assento da Assembleia para Esmael, que espera uma intervenção do governador Renato Casarande a seu favor.

No saldo, enquanto alguns partidos encolheram, caso do DEM, outros cresceram ou ganharam representação, pois não tinham nenhum deputado na Casa. Foi o caso do PSDB, que em 2013 passa a ser representado por Marcos Monsur.

Outro partido que volta a ter representante é o PMN, com o retorno de Janete de Sá. O PTN também ganha representação com a “subida” de Jamil Malini para o legislativo estadual.

Ainda no balanço do entra e sai, o PDT, que no início da legislatura tinha somente dois deputados, com as entradas dos suplentes Euclério e Aparecida passa a ter quatro parlamentares e deter uma bancada expressiva.

O PMDB, com a entrada de Paulo Roberto e com a permanência de Esmael na Casa, passa a ter sete deputados, se mantendo isolado dono da maior bancada na Assembleia. O PT segue em segundo com quatro deputados, mesmo número que o PDT, podendo ampliar para cinco, com o retorno de Rodrigo Coelho.

De outro lado, o PPS, com a saída de Luciano Rezende, fica novamente sem representação na Casa.

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