Sexta, 03 Mai 2024

Em nome da manutenção da unanimidade, PT admite aceitar a vice

Em nome da manutenção da unanimidade, PT admite aceitar a vice
A possibilidade de o PT do Estado aceitar a oferta da vice, na reeleição do governador Renato Casagrande (PSB) fortalece o trabalho do socialista em reconstruir o palanque de unanimidade que o elegeu em 2010. Com a acomodação do PT na vice, Casagrande abre o espaço para que o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) possa disputar a eleição ao Senado pelo palanque. 
 
Com isso, o governador mantém a trinca PT-PSB e PMDB e evita o palanque alternativo do PMDB, que coloca em risco sua reeleição. Casagrande atrai o partido para seu palanque e mesmo que o senador Ricardo Ferraço (PMDB) tente viabilizar sua candidatura, uma vez atraído Hartung, o socialista impede a construção do palanque do senador. 
 
Para o PT, a acomodação na vice eliminaria uma dúvida: se Coser teria condições de conseguir os votos suficientes para a eleição ao Senado. No próximo dia 15, os delegados dos partidos se reúnem para definir quem será o candidato, Coser ou a senadora Ana Rita, já que ambos assinaram o livro de pré-candidatura. Como Coser tem maioria no partido, a tendência é que ele seja o escolhido.
 
Uma vez na disputa ao Senado, o ex-prefeito de Vitória teria pela frente o embate com o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, ou com o coronel Luiz Sérgio Aurich,  pelo palanque do PSDB. Também enfrentará na disputa o delegado Fabiano Contarato (PR). 
 
O petista que saiu desgastado da Prefeitura de Vitória, depois de dois mandatos, precisaria de um empenho grande do palanque palaciano para garantir a vaga. Mas na vice, o PT este ano não fica no mesmo tamanho que em 2010, já que haveria um compromisso de Casagrande em se desincompatibilizar do cargo, deixando seu vice no poder para preparar a disputa ao governo, o que facilitaria o projeto do PT no Estado em retomar o poder. 
 
Paralelo a isso, as conversas dos últimos dias no Palácio da Alvorada mostram que a relação entre o PT de Dilma e o PMDB está a cada dia mais desgastada, o que dificultaria a aliança entre os dois partidos no Estado para isolar o palanque de Renato Casagrande. 

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