Sábado, 20 Abril 2024

​Enivaldo dos Anjos cobra mais lealdade do governo nas alianças eleitorais

enivaldo_dos_anjos_assessoria Divulgação/Assessoria
Divulgação/Assessoria

"Estamos desgovernados", comentou o deputado estadual Enivaldo dos Anjos (PSD), da base de apoio a Renato Casagrande (PSB), ao apontar ausência de uma coordenação política do governo e, ao mesmo tempo, cobrar da administração estadual maior lealdade na formação de alianças para as eleições municipais de novembro deste ano. 

Ele ressaltou que as convenções partidárias para escolha dos candidatos estão a poucos dias de ocorrer -  31 de agosto a 16 de setembro - e  "não se sabe se estamos liderados por uma ou outra liderança, pois ninguém na área estadual conversa sobre o processo".

O discurso foi proferido na sessão desta quarta-feira (19), da Assembleia Legislativa, quando Enivaldo afirmou, ainda, que "pessoas que não participam da atividade política conseguem galgar posições importantes no governo, enquanto os deputados da base não são chamados para reuniões, para discutir assuntos de interesse do grupo político ao qual pertencem". 

Para o parlamentar, pré-candidato a prefeito de Barra de São Francisco, no noroeste do Estado, somente "alguns partidos têm privilégios maiores do que outros e conseguem fazer as alianças partidárias de acordo com seus interesses e com a relação com membros do governo, de forma isolado, sem uma coordenação", reforça.

"Vejo que em alguns municípios, dos 20 mais importantes e com maior número de eleitores do Estado, o processo corre solto, sem que as pessoas possam ter uma direção de como se conduzir, e muitos deputados que estão na base do governo, que defendem o governo. Nesses municípios, o PSB, que é o partido do governo, está contra e fazendo movimentações políticas completamente fora e sem qualquer respeito ao esforço que é feito para dar governabilidade ao Estado", lamentou o deputado.

Enivaldo destacou ainda que "a não ser o deputado federal Da Vitória [Cidadania], que tem trânsito livre em todas as áreas, levando lideranças para fazer acordos políticos contando com essa força do PSB, ninguém mais tem condições nem para ouvir. Eu, por exemplo, nem conheço o presidente estadual do PSB [Alberto Gavini] e participo de uma região grande, onde lideranças estão perguntando como se posicionar e nós não sabemos passar essa mensagem direta e objetiva".

Na ausência de um interlocutor do governo, o deputado sugeriu que o presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos), levasse essa situação ao governo, depois de ouvir os deputados que o apoiam e "sentir de cada um a sua necessidade, para que possa encaminhar ao governador do Estado, já que poucos, ou quase nenhum, têm feito essa conversa política na área da gestão estadual", arrematou o parlamentar.

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Comentários: 2

MARCOS ROGERIO FERREIRA PATRICIO em Quarta, 19 Agosto 2020 14:27

Certíssimo deputado. O Governo precisa se posicionar nas alianças desse pleito. Importante saber o interesse em cada região. Boa!

Certíssimo deputado. O Governo precisa se posicionar nas alianças desse pleito. Importante saber o interesse em cada região. Boa!
FABRICIO VIEIRA em Segunda, 24 Agosto 2020 16:03

Não é falta de liderança. É falta de coragem. Eles (Governo) sabem que não tem a força política de tempos atrás. Sabem que o apoio a candidatos de esquerda pode ser um tiro no pé.

Não é falta de liderança. É falta de coragem. Eles (Governo) sabem que não tem a força política de tempos atrás. Sabem que o apoio a candidatos de esquerda pode ser um tiro no pé.
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