Esmael Almeida toma posse com plenário da Assembleia lotado

O deputado estadual Esmael Almeida (PMDB) tomou posse na sessão desta segunda-feira (11) na Assembleia Legislativa, na vaga aberta com a ida do deputado Sérgio Borges para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em seu discurso, o deputado lembrou do “até breve” com o qual se despediu no início do ano, ao deixar o cargo, com o retorno do deputado Rodrigo Coelho (PT), que por sua vez deixou a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

 

Ao ser convocado para a posse, Esmael Almeida demorou a entrar no plenário. Isso porque estava fazendo uma oração com um grupo de pastores evangélicos que o acompanharam. O presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), esperou o fim da oração para dar posse ao deputado. 

 

O plenário ficou pequeno para os apoiadores e familiares de Esmael, que acompanharam seu retorno à Assembleia. No discurso, o deputado reforçou sua atuação na defesa da família, defendeu os preceitos bíblicos como forma de reestruturação social e falou sobre a defesa de políticas públicas de atendimento à população carente. 

 

Funcionário da Companhia Espírito Santense de Sanamento (Cesan) por 37 anos e vereador de Vitória por dois mandatos, o hoje deputado estadual Esmael Almeida soma 47 anos de vida pública e pretende dar continuidade ao disputar a reeleição em 2014.

 

Em seu retorno à Assembleia, Esmael vai brigar pela reeleição, mas não será uma tarefa fácil não só para ele, mas também para os outros seis peemedebistas, que precisam encontrar uma coligação confortável para a disputa. Mesmo assim, a possibilidade de três ou quatro dos atuais deputados não retornarem é grande. 

 

Além de Esmael, compõem a bancada do PMDB na Assembleia os deputados Luzia Toledo, Solange Lube, Marcelo Santos, Hércules Silveira, Paulo Roberto e José Esmeraldo. A bancada quer permanecer no palanque de Renato Casagrande, para ter mais chances de conseguir uma coligação proporcional que favoreça a reeleição do maior número possível de deputados, mas a aliança nacional entre PMDB e PT quer tirar o partido da base do governador Renato Casagrande.