Sexta, 26 Abril 2024

Estrelinhas de Século Diário entram na sua sexta edição nesta eleição

 

Século Diário pôs no ar nesta quarta-feira (29) as famosas estrelinhas, que já se tornaram uma tradicional marca do jornal nas últimas eleições. Publicamos, inicialmente, as cotações dos candidatos que disputam as prefeituras dos 78 municípios capixabas. Na próxima semana devemos publicar as chances dos candidatos a vereador. Entretanto, esse levantamento vai se restringir aos quatro maiores municípios da Grande Vitória: Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória.
 
Para quem ainda não conhece o sistema, as estrelinhas começaram a ser publicadas nas eleições majoritárias de 2002. Na ocasião, o destaque deste nosso trabalho identificou o fenômeno eleitoral Magno Malta (PR), que se elegia senador com uma estrondosa votação. As estrelinhas apontavam o republicano como vitorioso, apesar dos prognósticos indicarem o contrário.
 
Depois de 2002, as estrelinhas foram ganhando destaque nas eleições de 2004 e 2008 (prefeitos e vereadores), 2006 e 2010 (governador, deputado e senadores). Nos cinco pleitos, a média de acertos sempre esteve próxima de 80%. 
 
Nas últimas eleições (2010), o trabalho para apontar os favoritos foi um tanto árduo. Tivemos que considerar todas as variáveis que envolviam as eleições, principalmente na reta final. O esforço acabou sendo recompensado quando o jornal conferiu o índice de acerto, que foram altos, mais uma vez.
 
Mas o jornal também erra. Nas eleições de 2010, na projeção de votos para deputado federal, Século Diário errou ao não “eleger” Iriny Lopes (PT) e César Colnago (PSDB). Já para o governo do Estado e Senado, o acerto foi de 100%.
 
As projeções para deputado federal indicavam que Max Filho, então no PTB, seria o mais votado, e, caso a coligação fizesse uma segunda vaga, ela ficaria com César Colnago (PSDB). Ocorreu exatamente o contrário: Colnago obteve 81.728 votos, superando Max Filho pela margem estreita de 1.219 votos.
 
Para a Assembleia Legislativa, a margem de acerto chegou a 90%. Os candidatos Elcio Alvares (DEM) e Henrique Vargas (PRP), ambos eleitos, não tinham chances de vitória, segundo as projeções do jornal, que errou.
 
Como ressaltamos em todas as eleições, as cotações são estritamente empíricas, ou seja, não se norteiam em dados científicos. Em outras palavras, estrelinha não é pesquisa eleitoral. 
 
As cotações (estrelinhas) são feitas a partir de sondagens de fontes do jornal, que são exaustivamente cruzadas. Essas informações são submetidas a análises da equipe de política de Século Diário até que se “materializem” nas estrelinhas. 
 
Nunca é demais salientar que as estrelinhas nada mais são que uma sondagem de opinião, muito bem apurada, é verdade. Ressaltamos ainda que o Artigo 21 da Resolução 23.190 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê que a “divulgação dos resultados de enquetes ou sondagens, deverá ser informado não se tratar de pesquisa eleitoral, descrita no art. 33 da Lei número 9.504/97, mas de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.”
 
Para mostrar que a avaliação é isenta, apontamos os exemplos dos candidatos Reginaldo Quinta (PTB) e Jorge Donati (PSDB). Como é do conhecimento dos leitores, os dois candidatos, que respectivamente disputam a reeleição em Presidente Kennedy e Conceição da Barra, foram exaustivamente alvo de matérias do jornal por serem suspeitos de envolvimento em crimes: o primeiro, de corrupção, e o segundo, de assassinato. 
 
Para mostrar que as estrelinhas são isentas, ambos aparecem como favoritos, liderando a disputa nos seus respectivos municípios. Apesar das acusações, o cenário político é favorável a Quinta e Donati. 

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