Domingo, 05 Mai 2024

Euclério admite pedágio para cobrir manutenção da ponte

Euclério admite pedágio para cobrir manutenção da ponte

O deputado estadual Euclério Sampaio (PDT) utilizou as redes sociais, nesta quinta-feira (1), para comentar as declarações do governador Renato Casagrande, que admitiu pela primeira vez, durante um evento partidário nessa quarta-feira (31), que a Terceira Ponte já foi paga pelos contribuintes. Em sua página no Facebook, o pedetista – que apresentou um projeto legislativo propondo o fim da cobrança do pedágio na ponte – mudou o tom do discurso e agora chega a admitir que a cobrança exista, mas desde que seja limitada aos custos de manutenção, como ocorre atualmente, enquanto o contrato está sob auditoria do Tribunal de Contas do Estado.

Após a publicação desta notícia, o deputado entrou em contato com a Redação e disse que "se expressou mal" em seu perfil no Facebook. Sobre as declarações feitas nas redes sociais, Euclério afirma que, "caso o governador queira manter o pedágio que seja pelo custo de manutenção". O pedetista reafirmou sua a luta pelo fim da cobrança do pedágio, a exemplo do projeto de Decreto Legislativo 69/2013, que propunha o fim da cobrança na ponte, mas acabou sendo arquivado. Euclério disse que vai retomar o assunto na próxima segunda-feira (5), quando os deputados retornam do recesso.



Ainda, de acordo com a postagem do deputado no Facebook, a cobrança do pedágio não teria custeado integralmente somente a ponte, mas também as obras de ampliação da Rodovia do Sol (ES-060), que foi incorporada à tarifa da ponte. “Durante esses 15 longos anos de arrecadação de pedágio na Terceira Ponte e na própria Rodovia do Sol, fazendo cálculos simples com dados fornecidos pela própria [Concessionária] Rodosol, já foram arrecadados cerca de R$ 1 bilhão. Então, a rodovia também já foi paga”, afirma.



Euclério rebateu as declarações de Casagrande sobre a decisão de não ter rompido o contrato de concessão. O pedetista minimizou um eventual prejuízo aos cofres públicos com o fim do acordo. “Todos sabem disso, pois [cabe] indenização [à empresa] somente por benfeitorias realizadas. Na Terceira Ponte, eles não fizeram nada”, garantiu o parlamentar, que citou a fila de precatórios para postergar o pagamento aos empresários.

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