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Falta de quórum para votação marca retorno dos trabalhos na Assembleia

Os deputados estaduais voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (3) após o recesso, mas nenhum projeto de lei foi votado por falta de quórum. Pouco mais de uma hora após o início da sessão, apenas dez dos 30 deputados continuavam no plenário da Assembleia Legislativa. Com as votações prejudicadas devido à pauta da Ordem do Dia trancada por vetos do governo, os únicos destaques ficaram por conta das críticas ao secretário de Educação, Haroldo Rocha, e de parte da “bancada de Cariacica” ao prefeito do município, Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), que usou as redes sociais para atacar os parlamentares.

Um dos maiores críticos dos rumos do projeto piloto de escola em tempo integral (Escola Viva), o deputado Sérgio Majeski (PSDB), considerou uma “declaração muito infeliz” a fala em que Haroldo classificou as demais escolas estaduais como “chatas”, em comparação com o Escola Viva. “Se as escolas são chatas é porque o Estado não cumpre o seu papel”, observou. O tucano criticou os gastos maciços com publicidade do projeto e o aluguel do prédio da Faesa, em São Pedro, onde o projeto está sendo desenvolvido. “Se for dado a todas as escolas o equipamento adequado, ela não será mais ‘chata’. Mesmo com todas as dificuldades, elas ainda produzem muito e são muito vivas”, vaticinou.

Também durante a fase de comunicação, os deputados Euclério Sampaio (PDT) e Marcelo Santos (PSDB) rebateram uma postagem do prefeito Juninho, que criticou a atuação dos parlamentares que moram ou têm base eleitoral no município. Com vistas às eleições do próximo ano, o pedetista ironizou o desempenho da atual gestão. “O desespero dele é tanto que a pressão máxima deve estar no limite de sua aprovação, que é sete [por cento]. O prefeito não cumpre nada que prometeu. Ao invés de trabalhar, ele fica postando críticas aos deputados de Cariacica nas redes sociais”, afirmou Euclério, que criticou ainda o fato de Juninho não ter dado nome aos bois.

Já o deputado Marcelo Santos disse que a gestão do município não se resume a uma postagem nas redes sociais. “Cariacica se resume a saúde que vai mal, naquilo que foi prometido à população e não foi cumprida. Aparentar ser gente boa não quer dizer que é um bom gestor”, cutucou. O peemedebista também lamentou a perda de equipamentos pelo município por conta da perda do prazo para a prefeitura se adequar ao programa do governo federal “Crack, é possível vencer” e receber equipamentos junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública, como uma central de videomonitoramento.

Nos corredores da Casa, um grupo de funcionários estatutários da Prefeitura de Colatina protestou contra o corte de salários, vale-transporte e tíquete alimentação após a realização de uma greve. Os trabalhadores se reuniram com o deputado Josias da Vitória (PDT), que tem base eleitoral no município, e com dois integrantes da bancada do PT (Nunes e Padre Honório), sigla do prefeito Leonardo Deptulski, o Batata. Do encontro com os parlamentares, eles saíram com a promessa de uma reunião com a administração colatinense nesta terça-feira (4).

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