Falta de visibilidade prejudica corrida à reeleição na bancada capixaba
A expectativa dos meios políticos para a disputa proporcional deste ano é de que haja uma renovação de mais da metade do plenário da Assembleia Legislativa e de um número ainda maior na bancada capixaba na Câmara dos Deputados. Para piorar a situação dos parlamentares do Espírito Santo, a falta de espaço em comissões importantes da Câmara prejudica ainda mais as candidaturas, que perdem visibilidade.
Se os deputados deixaram de concorrer aos cargos na Câmara para se dedicar à campanha à reeleição, cometeram um erro. Uma vez enfraquecida a bancada, os parlamentares perdem a oportunidade de se tornarem interessantes para os financiadores de campanha.
Permanecendo no chamado “baixo clero”, os deputados perdem a oportunidade também de ganhar visibilidade, o que fortalece os nomes que hoje estão sem mandato e que vão disputar a eleição, congestionando o campo eleitoral para os deputados.
A possibilidade de uma chapa formada por partidos com medalhões eleitorais ameaça a boa parte da bancada. O grupo pode levar de cinco a seis, das 10 cadeiras que o Espírito Santo ocupa na Câmara. Concorrendo por esse grupo, só dois a três deputados atuais.
Sem a participação influente nas discussões na Câmara, o Estado deixa de ter lideranças para negociar os interesses do Estado, seja com os líderes na Casa, seja com o Executivo. Em um ano eleitoral em que os prefeitos, principais cabos eleitorais, em crise financeira e política, os deputados podem se prejudicar ainda mais no que depender das campanhas nos municípios.
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