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Federação das Indústrias elege novo presidente em clima de racha

Pleito será definido entre Cristhine Samorini, apoiada por Léo de Castro, e Egídio Malanquini, candidato de oposição

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Quebrando uma regra adotada nos 62 anos de atividades, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) elege seu o novo presidente nesta quinta-feira (30) sem conseguir chegar a uma composição interna para a formação de chapa única. O clima de racha marca o pleito, que será definido entre Cristhine Samorini, apoiada pelo atual presidente, Léo de Castro, e o empresários Egídio Malanquini, da oposição.

A eleição coloca em campos opostos o atual presidente, que lançou a candidatura de Cristhine Samoniri, e seu antecessor Marcos Guerra, apoiador de Egídio Malanquini.

Os ânimos ficaram mais acirrados desde a semana passada, quando Léo de Castro entrou com uma ação na Justiça transformando em réus os 33 sindicatos patronais filiados à entidade, a fim de que se posicionassem sobre a forma de eleição semipresencial. Segundo apoiadores de Malanquini, as regras fodam alteradas depois que já estavam estabelecidas e poderiam possibilitar que os eleitores fossem pressionados a votar na candidata da situação.

Um dos pontos questionados é sobre a comissão eleitoral. Os apoiadores do candidato de oposição acham que ela deveria ser um instrumento para fazer valer o Estatuto Social e Regulamento Eleitoral, no entanto, afirmam que a comissão foi formada para atender os interesses da atual gestão, referindo-se à eleição no formato virtual, depois alterado para semipresencial.

Essa decisão foi tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, por ato assinado pelo desembargador Marcelo Mancilha, que acolheu os argumentos apresentados pela diretoria da Findes.

A votação desta quinta-feira elegerá o presidente da entidade que, no dia 28 de maio, em novo pleito, apontará a diretoria executiva.

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