'Fora Bolsonaro' não sai às ruas neste domingo e anuncia novo ato para 2 de outubro
Partidos de esquerda que integram a campanha "Fora Bolsonaro" realizarão novos protestos no dia 2 de outubro, anunciou a Central de Movimentos Populares (CMP), sediada em São Paulo, confirmado em Vitória por dirigentes partidários, militantes e representantes de centrais sindicais. "Não acreditamos no Bolsonaro, ele é um mentiroso contumaz, bate e recua. É o modus operandi dele. Seguiremos nas ruas até derrubá-lo", afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, apoiado pelo escritor e ativista Perly Cipriano (PT), do movimento Geração 68 e um dos coordenadores do movimento no Espírito Santo.
"Todo movimento contra Bolsonaro é válido, mas não iremos participar porque eles não apresentam bandeiras sinalizando mudança na política econômica e nem apresentam um projeto para o Brasil", argumenta Perly, destacando que o movimento reúne campos da direita que visam identificar a chamada terceira via para as eleições de 2022.
"O que interessa neste momento é a população estar reunida no 'Fora Bolsonaro' fazendo pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas", diz Perly, lembrando que a maioria dos partidos e movimentos de oposição ao governo fez circular notas esclarecendo sobre a não participação das manifestações domingo.
Nota do Psol afirma: "Não pouparemos esforços para conquistar a unidade com quem partilha deste objetivo. No entanto, a Executiva Nacional informa que o partido não é organizador, não convoca e nem participará da manifestação do dia 12 de setembro. Nosso partido faz parte da campanha nacional pelo Fora Bolsonaro" e destaca que o partido "vem atuando para construir a mais ampla unidade para derrotar Bolsonaro, a exemplo do amplo pedido de impeachment recentemente protocolado".
Já a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), que também não participará dos atos deste domingo, aponta: "O ato é convocado, divulgado e organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), sem qualquer participação da sociedade civil organizada em seus diversos movimentos, entidades, coletivos plurais. Um convite para aderir a eles, com diversas limitações sobre identificação, não guarda coerência com a estruturação horizontal que defendemos".
Mais adiante, enfatiza que "toda manifestação contra o governo autoritário e genocida de Jair Bolsonaro pedindo seu impeachment é legítima em si mesma. As divergências entre as forças políticas e seus diversos segmentos, próprias do regime democrático, não devem ser combustível para que se promovam ataques a esse ou aquele ato público com essa pauta".
"Nas lutas populares, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) compõe, como entidade, a campanha nacional "Fora Bolsonaro". As manifestações de rua, nesse caso como em regra, acontecem como consequência do aprofundamento do debate coletivo em defesa das pautas que interessam à sociedade brasileira. A construção coletiva, portanto, além das bandeiras que se leva para o espaço público, precede as ações", conclui o comunicado.
Além do protesto de outubro, a campanha Fora Bolsonaro anunciou novo protesto para 15 de novembro, dia da Proclamação da República.
Em Vitória, o ato de domingo, realizado pelo MBL e Vem pra Rua, será uma carreata que atravessará a Terceira Ponte, às 10h, sentido Vitória-Vila Velha.
Arrependimento
Em 2017, o jornal inglês The Guardian, porta-voz do liberalismo mundial, publicou uma matéria sobre o crescimento da direita no Brasil. Um trecho menciona a ligação do MBL com os irmãos David e Charles Koch, bilionários estadunidenses que financiam grupos de direita na América Latina, ligados a ações de dominação econômica na região.
Entre os valores e princípios do MBL, destacam-se pontos colocados em prática na gestão Jair Bolsonaro, por meio do ministro da Economia, Paulo Guedes, cujos resultados vêm gerando inflação perto dos 10%, desemprego, fome e miséria: "Fim dos monopólios estatais e privatização de empresas públicas e sociedades de economia mista, fim de toda forma de discriminação oficial instituída por meio de cotas raciais ou de gênero; progressivo aumento da participação do setor privado em serviços públicos passíveis de serem privatizados, tais como educação, saúde, infraestrutura, administração de serviços penitenciários, dentre outros; e fim dos monopólios estatais e privatização de empresas públicas e sociedades de economia mista".
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Comentários: 4
piada,mito 2022, trabalhar que e bom nada a boquinha acabou quanto mais ataca o cavalao(mito) mais ele cresce o paraquedista do Exercito e muito forte,so os boms sentirao nos roncares dos motores uma porta aberta no ar, Brasil acima de tudo
Seu português é sofrível, mas compreensível visto quem você apoia, suas palavras são decoradas tipicamente bolsonaristas, nega a verdade, ataca os outros, mais (+) parece um zumbi robotizado, não se preocupe ele passará, mas o conhecimento adquirido fica. Leia mais, estude e reflita sobre o que disse.
Na verdade ele era conhecido no exército como Cornão.
Cavalo, ele revelou ser como presidente!
Bolsonaro é um militar expulso do exército porque queria colocar bomba no exército, e esses bolsominions o colocam num pedestal.