Sexta, 03 Mai 2024

Fora do palanque governista, Paulo Hartung articula novo grupo político

Fora do palanque governista, Paulo Hartung articula novo grupo político
Até abril de 2010, a classe política tinha como material de trabalho uma lista de lideranças que estariam na “fila” para a disputa ao Palácio Anchieta. Naquele momento, se comentava que Ricardo Ferraço (PMDB) seria o sucessor do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) por quatro anos, quando deixaria o governo para disputar o Senado, dando a vez ao ex-prefeito de Vitória João Coser (PT). 
 
Mas a composição fechada na disputa presidencial entre PT, PMDB e PSB mudou o cabeça de chapa ao governo do Estado naquele ano, interrompendo a fila sucessória. Ricardo teve de disputar o Senado e Coser perdeu a chance de ser o cabeça de chapa em 2014. Mas os movimentos do ex-governador parecem reunir os aliados para a formação de um novo grupo, desta vez longe do palanque de Renato Casagrande.
 
O posicionamento das peças nesse tabuleiro são ainda indefinidas, mas o que é apresentado ao mercado político é uma chapa alternativa ao governo do Estado, com PMDB e PT. Ricardo Ferraço vem se movimentando no sentido de ser o candidato do grupo ao governo o Estado, com Hartung no Senado, e Coser na vice.
 
Falta resolver a questão da aliança com o PT devido às insatisfações da Nacional com Hartung, por conta da falta de compromisso com o partido em eleições passadas. Já o grupo de Hartung vem investindo em lustrar a imagem, passando uma ideia de excelência em gestão, o discurso que o grupo deve usar na disputa do próximo ano e que fica explícito nas palestras e artigos do ex-governador que vêm sendo publicados no Estado.
 
Nesta movimentação não haveria lugar para o governador Renato Casagrande, apesar de todas as concessões feitas ao grupo pelo governo atual. Mesmo blindado e sem ser responsabilizado pelos gargalos encontrados, além ocupar vários espaços do governo com aliados, o ex-governador não parece nada disposto a caminhar com Casagrande em 2014. 
 
A possível candidatura a presidente do governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente nacional do PSB de Casagrande, serviu de subterfúgio para que Hartung se afastasse do grupo do governador e deixasse dividida a classe política. 

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