Sexta, 26 Abril 2024

​Givaldo deixa PCdoB no próximo dia 25 e será substituído por Neto Barros

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Está confirmado, o ex-prefeito de Baixo Guandu (noroeste do Estado) e secretário de Governo da Serra, Neto Barros, será o presidente da Executiva do PCdoB no Espírito Santo, a partir do próximo dia 25. Substitui o atual diretor-geral do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Givaldo Vieira, ex-deputado federal, que troca de sigla novamente três anos depois de deixar o PT, onde militou por 29 anos.

"Minha saída está sendo tranquila, em paz, e é motivada pela existência da cláusula de desempenho, que impediria uma provável candidatura a deputado federal em 2022", explica Givaldo, ao comentar a legislação eleitoral que prejudicada os pequenos partidos, como o PCdoB.

A Justiça Eleitoral determinou que o resultado obtido nas eleições 2018 para a composição da Câmara dos Deputados será considerado para aplicação da cláusula de barreira na legislatura de 2019 a 2022. De acordo com as alíneas "a" e "b" do inciso I, do parágrafo 1º, do artigo 3º da EC nº 97/2017, terão acesso aos benefícios os partidos que obtiverem, no mínimo, 1,5% dos votos válidos para deputado federal.

Esses votos deverão ser distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou se tiverem elegido pelo menos nove deputados distribuídos em um terço dos estados. O PCdoB ficou fora.

Por conta desse impedimento, Givaldo decidiu sair do PCdoB. No entanto, ainda não sabe em qual partido irá se filiar, embora não disfarce o interesse pelo PSB, dada a "proximidade com o governador Renato Casagrande". Já em movimentação aberta para as articulações visando fortalecer a pré-candidatura, ressalta: "Mas existem convites de outras siglas, entre elas o PDT", comenta.

A filiação do então deputado federal Givaldo Vieira foi recebida com festa no PCdoB, partido pequeno que ganhava um político com mandato e bom desempenho na Câmara Federal, inclusive, com a presença da candidata a vice-presidente da República, Manuela D' Ávila, na chapa de Fernando Haddad (PT), nas eleições de 2018. Ao contrário do que ocorre agora com o partido, a saída de Givaldo do PT foi conflituosa, e motivada pela submissão do presidente da legenda na época, João Coser, ao então governador Paulo Hartung.

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Comentários: 1

Fabricio Hentringer Rocha em Sexta, 12 Março 2021 12:12

Deixem o PCdoB nas mãos de verdadeiros comunistas.

Deixem o PCdoB nas mãos de verdadeiros comunistas.
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Sexta, 26 Abril 2024

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