Quinta, 02 Mai 2024

Governador deve ser candidato à reeleição com ou sem o apoio de Hartung

Governador deve ser candidato à reeleição com ou sem o apoio de Hartung
Mesmo diante de um cenário de indefinição para a eleição do próximo ano, uma certeza o mercado político já tem, a candidatura do governador Renato Casagrande (PSB) é ponto pacificado entre as lideranças partidárias. Casagrande vem tentando atrair o grupo do ex-governador Paulo Hartung para uma composição, mantendo a trinca partidária que formou o núcleo da base que o elegeu em 2010: PSB, PT e PMDB.
 
Mas o ex-governador Paulo Hartung vem fazendo movimentos locais e fora do Estado no sentido de desestabilizar o grupo do governador. Ao desmanchar esse tripé partidário, indicando a possibilidade de uma dobradinha de PMDB e PT, como alicerce do palanque de Dilma Rousseff, o objetivo seria comprometer o arco de apoio do governador para o próximo ano. 
 
Para interlocutores palacianos, porém, independentemente do apoio do ex-governador e seu grupo, Casagrande deve disputar a reeleição. Ainda que não consiga manter uma base do tamanho da que tinha em 2010, com 16 partidos, o governador tem a possibilidade de buscar novos parceiros para um palanque forte em 2014. 
 
O principal aliado é o PPS, do prefeito de Vitória Luciano Rezende. Prefeito da Capital, ele pode ser um importante indutor de votos no palanque do governador no ano que vem. O grande número de prefeituras conquistadas pelo PSB na eleição do ano passado também ajudará o governador. Além do fato de Casagrande ter a seu favor a máquina. 
 
Essa resistência de Casagrande pode desestimular o ex-governador a disputar diretamente o Palácio Anchieta, já que para parte da classe política a impressão é de que o ex-governador não estaria disposto a entrar em uma eleição disputada em que seu governo pudesse ser discutido e comparado.
 
Casagrande não conseguiu ainda imprimir uma marca em seu governo e Hartung poderia entrar em um campo arriscado ao tentar vender a ideia de que seu novo governo priorizaria a excelência nos serviços prestados à população, como vem sinalizando em seus artigos publicados semanalmente em A Gazeta. Mas se Casagrande reagir, mostrando as dívidas recebidas pelo governo passado, pode arranhar a imagem do antecessor. 

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