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Governo dá respostas evasivas a requerimentos na área de educação

Na última segunda-feira (24) foram lidas no Expediente da Assembleia, uma série de ofícios do governo do Estado encaminhando respostas aos pedidos de informação do deputado Sérgio Majeski (PSDB) sobre problemas encontrados pelo tucano em visitas feitas a várias escolas do Estado. 
 
O deputado ainda não fez uma análise profunda das respostas, mas elas serão discutidas com a comunidade escolar e haverá um acompanhamento das ações do governo em relação às questões apresentadas. Em uma primeira leitura, as repostas não parecem tão satisfatórias. Isso porque não há datas para as conclusões de obras, nem sobre a possibilidade de se aumentar a segurança ou o conforto dos alunos. Em alguns casos as respostas não convencem. 
 
A justificativa para a não instalação de uma plataforma elevatória em uma escola de Colatina é um exemplo disso. Trata-se do requerimento 105/2015, feito em junho passado ao secretário de Educação Haroldo Rocha, sobre a existência de projeto para a construção de plataforma da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Carolina Pichler.
 
O governo respondeu que existe um projeto para a construção do equipamento pelo lado de fora do prédio, feito por encomenda da Equipe de Gerencia da Rede Física das Escolas, ligada à Sedu, e que não exige intervenção no prédio da escola. A Secretaria, porém, afirmou que não tem prazo para a obra, porque seria necessário um estudo para o reforço da estrutura do prédio. 
 
A escola tem alunos e professore cadeirantes e se destaca pela inclusão, mas na visita do gabinete de Majeski à escola, a equipe do deputado presenciou os alunos ajudando os colegas com deficiência a subir as escadas para chegar às salas de aula.
 
Outro problema que não teve solução apontada pelo governo foi o da Escola Nossa Senhora de Lurdes, em Pinheiros, cidade do líder do governo Gildevan Fernades (PV), que defendeu a escola como um exemplo de excelência no ensino. 
 
A Sedu determina a distribuição de seguranças nas unidades de ensino por número de alunos e ocorrências, sendo destacado um segurança para cada 500 alunos. A escola tem 900 estudantes e conta com apenas um segurança, que não atua nos fins de semana, devido ao custo, segundo a Sedu. Em escolas que não têm o contingente mínimo de alunos não há seguranças. 
 
Outra evasiva da Sedu se deu no questionamento sobre a possibilidade de instalação de aparelhos de ar condicionado nas salas de aula. Em muitas escolas, o deputado flagrou o desconforto dos alunos em função do forte calor nas salas de aula. A Sedu respondeu que os aparelhos só podem ser usados em bibliotecas e áreas administrativas. 
 
Em visitas que estão sendo feitas em todo o Estado, o deputado constatou que em uma unidade da rede estadual do bairro São Silvano, em Colatina, na região noroeste do Estado, existe um “mapeamento do ventilador”, que estabelece os dias em que determinados aparelhos podem ser ligados, já que se todos forem ligados ao mesmo tempo ocorre um curto-circuito na rede elétrica da escola, que não foi projetada para suportar os ventiladores.

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