Sexta, 26 Abril 2024

Grupo de prefeito de Guarapari prepara estratégia para eleição

Grupo de prefeito de Guarapari prepara estratégia para eleição

Se o grupo que se opõe ao prefeito Edson Magalhães (PPS) vive um momento de expectativa em relação ao novo pleito em Guarapari, no lado da situação as movimentações estão intensas. O município deve ser o cenário de mais uma batalha de bastidores entre o governador Renato Casagrande e seu antecessor Paulo Hartung (PMDB).



Nessa terça-feira (13) o prefeito e outras lideranças se reuniram no distrito de Buenos Aires para discutir as movimentações do grupo. Participaram do encontro o ex-governador e o presidente da Assembleia Theodorico Ferraço (DEM), que reforçaram o palanque de Magalhães durante a eleição de outubro.



Os apoiadores de Magalhães pressionam para que o prefeito apoie seu vice na chapa que disputou a eleição, Orly Gomes (DEM). O grupo não definiu quem seria o nome indicado para a vice. A movimentação do grupo do prefeito revela que a expectativa de que Magalhães consiga levar a discussão sobre a validade de seus votos na disputa deste ano para o Supremo Tribunal Federal (STF) não é vista com otimismo.



Para piorar o clima político no município, o prefeito teria demitido uma servidora do setor de fiscalização da prefeitura, que era indicada de Anselmo Bigossi (PTB), um dos nomes cotados para receber o apoio do prefeito na disputa, o que poderia indicar um rompimento.



No grupo da oposição, sete nomes foram colocados em um primeiro momento. Além de Ricardo Conde (PSB) e Carlos Von (PSL), que disputaram a eleição contra o prefeito em outubro passado, também foram colocados os nomes de Luiz Rosa (PR), Afonso Rodrigues (PSDB), Enis Gordin (PR) e Weiglas Quinto (PTN). Esses nomes devem afunilar para uma candidatura.



Nos meios políticos locais, existe a ideia de que o governador Renato Casagrande, diferentemente da postura adotada na eleição de outubro, deve se empenhar na disputa em favor de seu correligionário Ricardo Conde.



O novo pleito ainda não tem data para acontecer. A expectativa era de que fosse realizado até no máximo 60 dias após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra a validação dos votos do prefeito. Mas um recurso especial de Edson Magalhães impetrado no Tribunal travou o processo. A decisão sobre a possibilidade de o processo subir para o Supremo está nas mãos da presidente da Corte, ministra Carmen Lúcia.

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