Quarta, 01 Mai 2024

Guerra de números confunde eleitores na Grande Vitória

Guerra de números confunde eleitores na Grande Vitória
Não é somente na avaliação da disputa estadual que as pesquisas eleitorais vêm trazendo polêmicas. A série de avaliação do primeiro ano dos prefeitos dos quatro maiores municípios da Grande Vitória traz uma discrepância entre os números sobre as aprovações e reprovações dos gestores municipais.
 
No mês passado, o jornal A Gazeta público uma série de avaliações das gestões e da imagem dos prefeitos. A pesquisa feita pela Futura apontou um índice de aprovação do prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), de 29,9%. No mesmo dia, o jornal A Tribuna divulgou uma pesquisa feita em meados de março, em que o prefeito aparecia com tem 37,7%. 
 
Mesmo com a diferença temporal de cerca de um mês de um levantamento para o outro, não houve no período qualquer fato relevante envolvendo a imagem do prefeito que causasse uma diferença tão grande. Esta semana, mais duas incongruências nas pesquisas ganharam destaque, confundindo o mercado político. 
 
No sábado (3), a Enquet publicou a avaliação do prefeito da Serra, Audifax Barcelos (PSB), que aparece com aprovação de 51,1%. Na avaliação da Futura, publicada no mês passado, o prefeito aparece com modestos 27,3%.  Na Serra, também não houve qualquer evento que trouxesse alteração no cenário em poucos dias.
 
Mas a principal discrepância acontece na avaliação do prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM). O prefeito foi quem abriu a série de avaliações de A Gazeta no mês passado e apareceu o menor índice de aprovação entre os quatro gestores avaliados. O demista apareceu com 17,2% de aprovação da imagem pessoal. Já na pesquisa publicada nesse domingo (4), em A Tribuna, o prefeito aparece com 40,4%. 
 
Os dados bem diferentes causam muita insegurança nos meios políticos, sobretudo, porque se trata de um ano eleitoral. Embora os prefeitos não estejam na disputa deste ano, apoiam candidatos no pleito. A boa avaliação de suas imagens acaba influenciando o voto na eleição estadual. A classe política fica dividida e o eleitorado confuso sobre quem estaria com a razão na guerra numérica.

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