Indefinições na disputa ao Palácio Anchieta mantêm campo do Senado embolado
Com as indefinições na disputa ao Palácio Anchieta deste ano, permanece embolado o campo da outra perna majoritária do pleito, o Senado. São muitos os interessados para apenas uma vaga, com as amarrações ainda dependentes dos desfechos de alianças nacionais e locais. Fora desse cenário, até agora, está apenas o bloco bolsonarista, com a candidatura do ex-senador Magno Malta (PL), que tentará retornar ao seu antigo posto, após uma derrota de reviravolta em 2018.
Na área do governador Renato Casagrande (PSB), que tenta repetir uma "frente ampla" em torno de sua candidatura à reeleição, o que significa reunir legendas de ideologias e candidaturas antagônicas, o nó segue difícil de desatar.
A atual dona da cadeira, Rose de Freitas (MDB), tenta garantir a composição na chapa, mas correm na mesma estrada o coordenador da bancada capixaba no Congresso Nacional, Da Vitória (PP), e o ex-secretário de Estado de Segurança Pública Alexandre Ramalho (Podemos), que vai estrear em eleição. Quem sobrar do arranjo, tudo indica, descerá para a eleição à Câmara dos Deputados.
Além disso tem o PT, no caso da aliança com o PSB avançar em nível estadual, o que ainda não aconteceu. Os petistas, hoje, têm cinco pré-candidatos ao Senado: Célia Tavares, que disputou a prefeitura de Cariacica em 2020; o vereador de Cariacica André Lopes; o ex-reitor da Universidade Federal do Estado (Ufes) Reinaldo Centoducatte; o ex-deputado estadual Genivaldo Lievore; e o presidente do Conselho de Cultura de Vitória, Valdir Castiglioni.
As conversas entre as duas legendas no Estado permanecem, porém, inalteradas, mesmo após uma reunião entre Casagrande e lideranças do PT capixaba nessa terça-feira (12). Na possibilidade de a composição convergir, mais adiante, o PT vai reivindicar posição de destaque na chapa, como a vice ou o Senado. Por enquanto, o senador Fabiano Contarato segue como candidato ao governo, o que dividirá votos com Casagrande na mesma área de centro-esquerda.
Há de se considerar ainda, nesse campo, o PSDB, para onde retornou o ex-senador Ricardo Ferraço. Embora ele não sinalize movimentos nesse sentido, as cotações para uma disputa em composição com o governador, seja na vaga de vice ou ao Senado, correm desde o ano passado, quando Ricardo ainda detinha o comando do União Brasil.
Já no bloco das principais lideranças ligadas ao ex-governador Paulo Hartung (sem partido), o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD), o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) e o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), as próprias candidaturas ao governo ainda suscitam dúvidas, o que deixa em segundo plano as definições ao Senado. Até agora, só anunciou pré-candidatura o partido de Erick, com o ex-prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli. No mercado político, no entanto, são registrados movimentos que visam unir as três lideranças para derrotar Casagrande, o que pode acarretar em mudanças até o período das convenções partidárias, em julho e agosto próximos.
As outras peças do tabuleiro atual, o deputado federal Felipe Rigoni (União Brasil) e o empresário Aridelmo Teixeira (Novo), da mesma forma, ainda não apontam candidaturas ao Senado. O primeiro enfrentou processo de debandada no novo partido, formado da fusão entre DEM e PSL, e depende das alianças que serão fechadas no projeto da terceira via e localmente. Já o Novo, que sempre defendeu chapa puro-sangue, tenta refazer a rota este ano, abrindo um pouco o leque, mas ainda sem indicações de parcerias no Espírito Santo.
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Comentários: 8
O melhor candidato ao governo para mim e Guerino ,otimo prefeito de Linhares,fez bons governos,ao senado o melhor politico capixaba Sergio Meneguelli,com pouco fez muito,vamos deixar de votar em rapoza velha da politica, releiçao e pessimo quando nao trabalha,so quem trabalhou foi o mito
O melhor pra o ES e o Manato e do partido do nosso presente.Bolsonaro
Acho que Casagrande não perde. Contudo a candidatura de Contarato pode ocasionar o segundo turno. Casagrande dessa vez fez o dever de casa, se acertou com os professores e tem feito investimentos na PM, além dos reajustes dos servidores. Isso sem contar que tem inaugurado obras por todo estado. Vila Velha, maior municipio do estado é um desses, que tem recebido investimentos de saneamento. Tem o hospital de cariacica e agora vai dar inicio a um grande hospital em São Mateus. Essa são das obras maiores, contudo ele usa bem as midias e tem divulgado muita coisa de todos os municipios, o que garante votos por todo estado.
Renato Casagrande está completamente queimado para com a base Lulista.
Em caso de um acerto por cima, entre PSB e PT, tendo Renato como candidato a governador, sendo fruto deste arranjo, será difícil, desta base, principalmente petista, assimilar este arranjo.
Com certeza, no palanque amplo q o Lula estiver, chegar o Renato, ele será vaiado efusivamente.
A base lulista aceitou o alckimim vai rejeitar o Casagrande? acho que não. Agora, não acredito que Contarato ganhe, inclusive consideraria uma perda ele deixar o senado. O estado é bem bolsonarista, tomara que a candidatura do Fabiano não pavimente o caminho do Manato.
Contarato, para ser candidato a governador, não precisa deixar o mandato de senador.
Ele pode retornar após a eleição, se não for eleito para o governo. O mandato dele de senador é de oito anos e termina só em 2026.
O fato é q Lula precisa de um palanque aqui no Estado e Renato não tem se mostrado receptivo para com este palanque.
Vamos libertar o ES da esquerda, elegendo Manato Governador e Magno Malta Senador
Concordo 100% com você Breno. Esquerda aqui não vai se criar.