Sábado, 18 Mai 2024

Infidelidade do PMDB nacional reflete problema na chapa no ES

Infidelidade do PMDB nacional reflete problema na chapa no ES
Uma das grandes dificuldades para o PT nacional aceitar a candidatura do senador Ricardo Ferraço (PMDB) ao governo do Estado, em uma possível aliança com o PMDB, vem do fato do parlamentar ter, desde a posse em 2011, adotado um posicionamento crítico ao governo de Dilma Rousseff. Ele segue uma tendência do PMDB nacional e que pode complicar seus planos para a eleição deste ano. 
 
Segundo notícia publicada no jornal Valor Econômico esta semana, o maior partido da base aliada, o PMDB, bateu recorde de infidelidade ao Palácio do Planalto em 2013. Mesmo tendo o vice-presidente da República, Michel Temer, e cinco ministérios, o partido apresentou uma a taxa de apoio governo no Congresso de 60,8%. No Senado, Ricardo Ferraço foi um dos que ajudaram a engrossar o coro dos descontentes. 
 
No repertório, o parlamentar inclui o chororô capixaba por não conseguir atrair os recursos necessários ou viabilizar os projetos para as obras federais no Estado. Durante o primeiro semestre do ano passado, não foi difícil ouvir o senador repetir a máxima que uma parte da classe política capixaba tem transformado em discurso pronto: “que a presidente Dilma precisa explicar o que tem contra o Espírito Santo”. 
 
Essa postura, porém, no segundo semestre, quando o senador começou a articular sua possível candidatura ao governo do Estado, mudou. Diante da posição do governador Renato Casagrande de neutralidade na disputa presidencial, rejeitada pelo governo federal, o PMDB começou a alinhavar a possibilidade de disputar o governo como alternativa para o palanque presidencial. 
 
Mas o PT do Estado não gostou da ideia de fazer uma aliança com Ricardo Ferraço e vem usando como justificativa para evitar o apoio ao senador, a postura dele no Senado em relação a Dilma. Já a nacional do PT quer a candidatura do ex-governador Paulo Hartung ao governo por ser mais competitiva e para garantira o espaço de disputa ao Senado para o partido. 
 
Até o fim do mês o PT mergulha e observa a movimentação da classe política, já que as chuvas de dezembro trouxeram uma nova realidade para o Estado e impôs o desenho de um novo cenário eleitoral para 2014. Mas a ideia de ter Ricardo Ferraço como candidato apoiado pelo PT permanece difícil de se chegar a um entendimento. 
 
Ataque a Campos
 
Está semana, após o perfil oficial do PT nacional no Facebook postar uma nota apócrifa chamando o presidenciável do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, de "playboy mimado" e "traíra", lideranças do PT estadual condenaram os ataques ao socialista, afirmando que não compartilham dsse tipo de manifestação agressiva. Os petistas disseram também que os ataques não mudam em nada a proximidade do PT capixaba com o governador Renato Casagrande.
 
De outro lado, as lideranças socialistas no Estado lamentaram os ataques petistas, mas também fizeram questão de separar "o joio do trigo. Deixando claro que os aliados petistas no Estado não comungam da opinião de setores da nacional do PT. 
 
Apesar das declarações solidárias de petistas e socialistas capixabas, não há garantia de que o os dois partidos estarão juntos nas eleições de 2014. 

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