Quinta, 02 Mai 2024

Interesses políticos podem manter Paulo Roberto na Assembleia

Interesses políticos podem manter Paulo Roberto na Assembleia

Segue no Tribunal de Justiça a batalha pela vaga na Assembleia disputada por Paulo Roberto (PMDB) e Olmir Castiglioni (PSDB). Embora os argumentos do tucano estejam embasados em decisões já pacificadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) uma reviravolta no caso, ocorrida antes do carnaval, criou nos meios políticos a leitura de que a tendência é de que o peemedebista deve levar a melhor na peleja.



Um dos julgamentos previstos para a sessão do Pleno do Tribunal de Justiça do Estado, na manhã desta segunda-feira (18) era o agravo de instrumento em que o ex-deputado estadual Paulo Roberto Ferreira (PMDB), que tenta ficar com a vaga deixada na Assembleia Legislativa por Luciano Rezende, se tornou prefeito de Vitória. Mas, com 42 processos na pauta, não foi possível analisar o caso.



A Justiça já havia concedido mandado de segurança ao presidente da Câmara de Colatina, vereador Olmir Castiglioni, que é o segundo suplente, pois Paulo Roberto saiu de um partido que compunha a coligação. Castiglioni tomaria posse nesta terça-feira (19), mas com uma reviravolta na análise dos desembargadores, o tucano achou melhor adiar sua entrada no Legislativo.



Isso porque, teria que renunciar ao mandato de vereador e se perdesse a peleja no Tribunal, ficaria sem mandato algum. O julgamento do dia 7 deste mês foi suspenso por conta do pedido de vista feito pelo desembargador Annibal de Rezende Lima, quando Paulo Roberto havia conseguido cinco votos a seu favor, contra sete para Olmir.





Nos bastidores da peleja começa a ganhar corpo a ideia de que a ida de Olmir Castiglione não agradaria setores da política estadual e nem mesmo dentro do PSDB haveria empenho para defender o tucano. O vereador é ligado ao ex-deputado federal Capitão Assumção, desafeto do ex-governador Paulo Hartung, que tem interesse em manter Paulo Roberto na Assembleia.



Esse interesse teria dois motivos: primeiro para garantir a presença de um aliado no Legislativo para a defesa de seu governo e, segundo para impedir que um aliado de Assumção tome posse na Assembleia, conquistando assim um espaço político de projeção.

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