Sábado, 04 Mai 2024

Legendas ???cabeça sem corpo??? tendem a se juntar para disputar a Câmara

Legendas ???cabeça sem corpo??? tendem a se juntar para disputar a Câmara
A disputa das dez cadeiras do Estado na Câmara dos Deputados tem imposto aos grandes partidos uma reflexão sobre suas composições para a eleição. Isto porque muitos partidos são conhecidos como “cabeça sem corpo”. Apresentam um nome forte para a disputa, mas que não têm outros nomes para acompanhar e fortalecer a captação de votos. Neste sentido, estas siglas não são interessantes em coligações com partidos pequenos. 
 
O PMDB, por exemplo, deve ter Rose de Freitas – caso ela não consiga emplacar sua candidatura ao Senado – e Lelo Coimbra disputando a reeleição à Câmara. O PDT tem Sérgio Vidigal. O PT tem três nomes: o ex-prefeito de Cariacica, Helder Salomão, o vice-governador Givaldo Vieira e a deputada federal Iriny Lopes. 
 
Esses partidos podem garantir cinco a seis vagas na bancada federal. O PMDB pode conquistar de uma a duas cadeiras; o PDT faz uma. O PT, dependendo da composição, pode manter a cadeira atual e até aumentar mais uma. Já o PSB tem fôlego para garantir duas cadeiras. 
 
Esses partidos vão apresentar outros nomes na chapa para deputado federal, mas a diferença da densidade dessas lideranças para os outros nomes é muito grande, daí a ideia de que a sigla tem cabeça, mas não tem corpo para dar sustentação. Situação diferente é a do PSB, que além das estrelas da disputa, o deputado federal Paulo Foletto e o secretário de Esportes do Estado, Vandinho Leite, deve apresentar nomes que dão sustentação à sigla, além de contar com o apoio do governador Renato Casagrande, que já garante o peso à chapa. 
 
O PV é outro caso de partido com cabeça e corpo, conseguiu formar quadro equilibrado e, com a proporcional puxada pelo ex-prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga, é uma noiva cobiçada por dois blocos de partidos com menor densidade eleitoral.
 
A tendência é de que o PV feche com o bloco “Renova Espírito Santo”, que também conta com o PP, do ex-deputado federal Marcus Vicente; o PRB, do ex-deputado Capitão Assumção, além de PRTB, PTdoB, PHS, PSDC – o PSL pode deixar o grupo. Uma vez atraído o PV, o bloco pode abocanhar de uma a três vagas na Câmara. 
 
Outro bloco é formado por SDD, PROS, PPS, PTB e PSD. As estrelas são o deputado federal Carlos Manato  (SDD) e o presidente da Câmara de Vitória, vereador Fabrício Gandini. O grupo pode não atingir os 180 mil votos necessários para eleger um deputado federal. O PSDB tem como estrelas da disputa o deputado federal Cesar Colnago, o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, além do ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho. 
 
Apesar da pretensão de conquistar duas cadeiras, o partido que vem acumulando desgaste eleitoral nas últimas disputas, deve sair sozinho. Mas vão disputar com o bloco puxado por Manato as duas ou três vagas que sobram nessa equação. Dependendo do desempenho desta disputa, quem pode se beneficiar são os grandes partidos, ganhando mais uma cadeira, o que deixaria esse primeiro pelotão com sete vagas na bancada federal.
 
A tendência neste caso é de que os grandes partidos e os grandes puxadores de votos se unam para a disputa, com isso, alguns grupos podem levar a maioria da bancada. A solução para alguns partidos com menor densidade de votos foi se unir em bloco e tanto esses partidos quanto as grandes siglas procuram espaço no palanque de Renato Casagrande. 

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