Sexta, 19 Abril 2024

Lideranças locais fortaleceram Glauber na disputa em Cachoeiro

Lideranças locais fortaleceram Glauber na disputa em Cachoeiro

A confortável liderança do deputado estadual Glauber Coelho (PR) na disputa eleitoral em Cachoeiro de Itapemirim (sul do Estado), revela a força do apoio de lideranças locais no município. Mesmo com a máquina na mão e o apoio do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), o petista Carlos Casteglione não conseguiu alcançar o republicano na corrida à prefeitura.



Faltando menos de 20 dias para a eleição, Glauber segue à frente da disputa mesmo com as manobras recentes para tentar alavancar a candidatura de Casteglione. Na semana passada, os meios políticos locais assistiram a uma intensa movimentação, que envolveu a Justiça Eleitoral no pleito.



Mesmo com o PMDB do ex-prefeito Roberto Valadão apoiando a candidatura de Glauber, Hartung e o deputado federal Camilo Cola passaram a fazer campanha para o prefeito Casteglione, o que foi proibido pela Justiça. Mas a ida dessas lideranças para o palanque do petista não surtiram o efeito esperado.



Isso porque, ao lado de Glauber, além de Valadão, que tem seu grupo político ainda forte no município – assim como o ex-deputado José Tasso, que mesmo com problemas judiciais, mantém um capital considerável no município –, Glauber tem o apoio de Theodorico Ferraço (DEM), que embora não esteja sempre presente no município, tem um capital muito forte.



O eleitorado vê em Glauber o substituto de Ferraço na disputa, o que o fortalece. No período pré-eleitoral, Ferraço era visto como favorito para a disputa, mas recuou, declarando apoio a Glauber.



Eleitorado confuso



A pesquisa do Instituto Futura publicada nesta terça-feira (18), no jornal A Gazeta, causa uma certa confusão no eleitorado de Cachoeiro. Os dados da pesquisa estimulada – aquela em que os nomes são apresentados ao entrevistado –, mostram que Glauber caiu de 47,5% para 46,2%, enquanto Casteglione teria subido de 32,8% para 36,5%, na comparação de julho para setembro.



O que chama a atenção é que na amostragem espontânea - nesse tipo de levantamento os nomes dos candidatos não são apresentados e por isso é considerado voto consolidado - o cenário é bem diferente. Glauber subiu de 16,8% em julho para 42,7% em setembro e Casteglione também subiu na intenção de votos, de 23,2% para 33,5%. A dúvida se dá porque Glauber dobrou seu desempenho na espontânea, mas caiu na estimulada?



Para os meios políticos, a avaliação é de que o candidato do PT tem pouco tempo e espaço para tentar reverter o voto, já que a 19 dias da eleição o número de indecisos caiu muito no município.

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