Quinta, 02 Mai 2024

Lideranças petistas no Estado reafirmam apoio à reeleição de Casagrande em 2014

Lideranças petistas no Estado reafirmam apoio à reeleição de Casagrande em 2014

Três importantes lideranças do PT no Estado falaram à Rádio CBN Vitória, na manhã desta sexta-feira (15), sobre os 33 anos do partido, completados no último domingo (10). Na entrevista, o ex-prefeito de Vitória João Coser, a deputado federal Iriny Lopes e o subsecretário de Estado de Direitos Humanos Perly Cipriano também falaram sobre as pretensões do partido nas eleições de 2014. 

 
Os três reafirmaram apoio à reeleição do governador Renato Casagrande (PSB). Mas ressaltaram que o partido espera ser compensado com a indicação do candidato a vice-governador ou com apoio do Palácio Anchieta à candidatura ao Senado, cada vez mais perto de Coser. Eles também ressaltaram que querem o projeto do PT comtemplado nas propostas de governo de Casagrande.
 
Os petistas, no entanto, colocaram como prioridade do partido no Estado a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Iriny lembrou que o apoio dado à reeleição de Lula, em 2006, e à campanha de Dilma, em 2010, deixou a desejar. Ela não mencionou o nome de Paulo Hartung (PMDB), que estava à frente do governo nas duas últimas eleições, mas deu a entender que não é esse o palanque que o PT capixaba quer oferecer para Dilma nas eleições de 2014. 
 
Os petistas esperam que Casagrande “arme” um palanque para Dilma condizente com a estatura do partido, para que a candidata petista tenha melhor sorte que em 2010, quando o candidato tucano José Serra a superou no segundo turno no Espírito Santo e em mais 10 estados. 
 
Embora de correntes distintas, o trio petista se mostrou bastante alinhado na hora de tocar em assuntos delicados, como no caso do Mensalão. Na ponta da língua, quase como se estivessem num jogral, os petistas ponderaram que não há condenação e que os acusados têm direito ao contraditório. Mas também lembraram que, caso eles sejam considerados culpados, terão que ser punidos com rigor. 
 
Ao comentar a saraivada de críticas que o partido tem sofrido nos últimos anos por conta de escândalos, Coser disse que isso faz parte do jogo da democracia. Ele lembrou que é inevitável para um partido que está no poder há mais de uma década não sofrer críticas. O ex-prefeito afirmou que existe uma espécie de perseguição ao partido. “Parte da elite faz de tudo para aumentar a rejeição a Lula, a Dilma e ao PT”, desabafou. 

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