Domingo, 05 Mai 2024

Lideranças podem voltar a polarizar disputa em Colatina nas eleições de 2016

Lideranças podem voltar a polarizar disputa em Colatina nas eleições de 2016

O município de Colatina (noroeste do Estado), a partir do próximo dia 19, terá três representantes na Assembleia Legislativa. Caso não haja nenhum revés na Justiça contra a posse de Olmir Castiglioni (PSDB), o ex-vereador se juntará aos conterrâneos Josias da Vitória (PDT) e Genivaldo Lievori (PT). Lievori e Castiglioni são base do atual prefeito Leonardo Deptulski (PT) e Da Vitória é ligado ao deputado federal Paulo Foletto (PSB), que trabalhou duro na campanha do pedetista à prefeitura de Colatina no ano passado, após ter desistido de disputar a eleição para prefeito.



Embora essas lideranças tenham condições de travar um debate político no município, dificilmente esse tema chegará à Assembleia. Genivaldo já teve condições de endurecer o discurso conta Da Vitória por conta da repercussão do escândalo desvelado pela Operação Pixote, em que Da Vitória foi acusado de participação em fraudes nos contratos firmados entre o Instituto de Atendimento Socioeducativo (Iases) e a Acadis, organização social comandada por Gerardo Mondragon, que teria firmado quatro contratos suspeitos com empresas ligadas à família do deputado.



Mas Genivaldo não fez o debate e perdeu a oportunidade, já que as denúncias contra Da Vitória foram esquecidas em um dos escaninhos do Ministério Público Estadual. As denúncias contra o prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski, relacionadas ao envolvimento da mulher dele com uma entidade filantrópica, que receberia recursos da prefeitura, também passaram ao largo de Da Vitória e foram esquecidas depois da eleição.



Sem a apresentação das novas lideranças para o debate político, a expectativa é de que a próxima eleição seja novamente marcada por um embate entre o grupo do ex-prefeito Guerino Balestrassi, que tem seu quinhão de poder garantido pela eleição e reeleição de Deptulski, que foi seu vice e um nome ligado ao deputado federal Paulo Foletto (PSB).



Para lideranças locais, ao deixar de disputar a eleição para prefeito em 2012, Foletto perdeu a oportunidade de ser o prefeito do município. Com Deptulski desgastado politicamente a vitória de Foletto era dada como certa. O grupo conta com um nome que pode ser trabalhado para a sucessão de Deptulski, o ex-vice-prefeito Cirilo de Tarso (PSD), que se trabalhado como oposição pode vir a se tornar um nome forte.



Do lado do prefeito não se vislumbra um nome que possa substituí-lo, a não ser o do próprio Balestrassi. Mas como os movimentos do ex-prefeito são de alçar voos para fora do Espírito Santo, dificilmente o grupo poderá contar com ele para encabeçar uma chapa em 2016.

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